Junte-se um par de amigos ao redor de uma mesa, prepare com esmero uma receita que agrade a todos, sirva um par de bebidinhas para aplacar a sede e renovar o espírito e deixe o tempo rolar sem pressa e a conversa fluir solta, correto? Correto!
Ainda bem que morderam a isca, eu já estava me coçando para voltar a cozinhar em circunstâncias similares às de acima e esse Domingo finalmente rolou um delicioso encontro entre três aspirantes a chef para lá de inusitados, a saber: uma beldade que redime os males da humanidade com agulhas, um homem azul e o comentarista por excelência (qualquer semelhança com a Liga Extraordinária ou Watchmen será mera coincidência). A expectativa dos comensais em tais circunstâncias é tremenda, mas, felizmente, o universo conspirou a nosso favor e não fizemos feio, o que fizemos foi...ceviche de pescado.
O ceviche é um prato típico presente na culinária de muitos países latino-americanos, entretanto, em nenhum outro lugar adquiriu tanta importância quanto no Peru, onde é considerando como parte do patrimônio cultural do país. Realmente, registros históricos indicam que o processo de se cozinhar o peixe fresco a frio, com suco de frutas cítricas, já era comum há mais de 2.000 anos, durante a cultura Mochica. Posteriormente, com a introdução do limão e da cebola pelos colonizadores Espanhóis o processo de preparação diminuiu com a adoção em definitivo dos ditos ingredientes.
Mas, deixemos as divagações de lado, para se preparar um ceviche a la “Niko Blue K” para 4-5 pessoas são necessários os seguintes ingredientes:
- Companhia da melhor qualidade
- Mulheres incluídas
- Bom papo
- Biritas mil
- Crianças comportadas
- Ter amizade com um feirante de confiança, e ah sim....
- 1 kg de peixe branco firme e fresco (namorado, cação, linguado, bonito, etc.)
- 12 limões
- 5 limões sicilianos (o amarelinho)
- um ramalhete de cheiro verde
- coentro
- 6 tomates
- 2 cebolas
- 1 abacate
- pimenta dedo de moça (se não for Mexicano, use com moderação)
- pimenta de cheiro (à vontade)
- sal a gosto
Colocando a mão na massa, digo, no peixe:
Corte o peixe em dados e coloque-o dentro de um pirex coberto com o suco dos limões, agregue o tomate picado, a cebola em Juliana, o cheiro verde, o coentro, as pimentas e tempere com sal a gosto. Misture bem os ingredientes, cubra com papel filme e deixe descansar na geladeira por 3 horas.
Enquanto isso vá bebericando uma caipirinha de maracujá com Absolut de Baunilha, conte uma vez mais aquela piada que todos já conhecem, veja que diabos as crianças estão fazendo e quando não aguentar mais retire o prato da geladeira, adicione os abacates, misture bem e voilá, a comer!
Mais fácil e gostoso impossível. Acompanha uma boa salada verde ou arroz branco com amêndoas e vinho branco, sempre seco e gelado.
Já fui informado que Domingo que vem tem mais, na presença do mesmo grupo de notáveis e movidos pelo espírito de Démeter e Dionísio, sempre a abençoar nossas experimentações culinárias e a garantir resultados dignos do Le Cordon Bleu.
Mais surpreendente mesmo que o resultado das nossas experimentações só o fato de que a parte mais ruidosa da casa éramos nós e não as crianças, que se comportaram praticamente com a disciplina de monges trapistas. Fiquei até com vontade de ter um filhote, mas antes empresto ele ou ela para os amigos adestrarem que eu, vocês sabem, sou muito indulgente.
E agora vou comer que tão boas lembranças me deixaram com uma fome daquelas. Quem disse que Domingo não pode ser um dia feliz?
Ainda bem que morderam a isca, eu já estava me coçando para voltar a cozinhar em circunstâncias similares às de acima e esse Domingo finalmente rolou um delicioso encontro entre três aspirantes a chef para lá de inusitados, a saber: uma beldade que redime os males da humanidade com agulhas, um homem azul e o comentarista por excelência (qualquer semelhança com a Liga Extraordinária ou Watchmen será mera coincidência). A expectativa dos comensais em tais circunstâncias é tremenda, mas, felizmente, o universo conspirou a nosso favor e não fizemos feio, o que fizemos foi...ceviche de pescado.
O ceviche é um prato típico presente na culinária de muitos países latino-americanos, entretanto, em nenhum outro lugar adquiriu tanta importância quanto no Peru, onde é considerando como parte do patrimônio cultural do país. Realmente, registros históricos indicam que o processo de se cozinhar o peixe fresco a frio, com suco de frutas cítricas, já era comum há mais de 2.000 anos, durante a cultura Mochica. Posteriormente, com a introdução do limão e da cebola pelos colonizadores Espanhóis o processo de preparação diminuiu com a adoção em definitivo dos ditos ingredientes.
Mas, deixemos as divagações de lado, para se preparar um ceviche a la “Niko Blue K” para 4-5 pessoas são necessários os seguintes ingredientes:
- Companhia da melhor qualidade
- Mulheres incluídas
- Bom papo
- Biritas mil
- Crianças comportadas
- Ter amizade com um feirante de confiança, e ah sim....
- 1 kg de peixe branco firme e fresco (namorado, cação, linguado, bonito, etc.)
- 12 limões
- 5 limões sicilianos (o amarelinho)
- um ramalhete de cheiro verde
- coentro
- 6 tomates
- 2 cebolas
- 1 abacate
- pimenta dedo de moça (se não for Mexicano, use com moderação)
- pimenta de cheiro (à vontade)
- sal a gosto
Colocando a mão na massa, digo, no peixe:
Corte o peixe em dados e coloque-o dentro de um pirex coberto com o suco dos limões, agregue o tomate picado, a cebola em Juliana, o cheiro verde, o coentro, as pimentas e tempere com sal a gosto. Misture bem os ingredientes, cubra com papel filme e deixe descansar na geladeira por 3 horas.
Enquanto isso vá bebericando uma caipirinha de maracujá com Absolut de Baunilha, conte uma vez mais aquela piada que todos já conhecem, veja que diabos as crianças estão fazendo e quando não aguentar mais retire o prato da geladeira, adicione os abacates, misture bem e voilá, a comer!
Mais fácil e gostoso impossível. Acompanha uma boa salada verde ou arroz branco com amêndoas e vinho branco, sempre seco e gelado.
Já fui informado que Domingo que vem tem mais, na presença do mesmo grupo de notáveis e movidos pelo espírito de Démeter e Dionísio, sempre a abençoar nossas experimentações culinárias e a garantir resultados dignos do Le Cordon Bleu.
Mais surpreendente mesmo que o resultado das nossas experimentações só o fato de que a parte mais ruidosa da casa éramos nós e não as crianças, que se comportaram praticamente com a disciplina de monges trapistas. Fiquei até com vontade de ter um filhote, mas antes empresto ele ou ela para os amigos adestrarem que eu, vocês sabem, sou muito indulgente.
E agora vou comer que tão boas lembranças me deixaram com uma fome daquelas. Quem disse que Domingo não pode ser um dia feliz?
7 comentários:
aaaahhhh, taí a receita que a gente não seguiu!
vou cobrar as maracas no próximo!
mas aviso que o emprego de bess é o emprego dos meus sonhos!
muito bom ontem
Muito bom mesmo, que venham rápido outros encontros gastronômicos desse porte, com ou sem maracas, eu vou!
Beijo.
Amigo, o único problema é que, depois do cevice de ontem, qualquer receita de cevice - de novo: qualquer receita - será um retrocesso.
Gostei do negócio da Liga. Depois temos que fazer um Estatuto, uma bandeira e um hino (este vai ficar a cargo do pai do Calvin). Se possível, vamos abrir lojas e depois vender franquias e ficaremos ricos.
Estou ouvindo falar da Absolut de baunilha até agora.
Sim, domingo teremos um novo encontro, dessa vez na filial das Laranjeiras. Até lá, já terei a Absolut.
Excelente evento.
Ah, sim !! Não se esqueça de levar as maracas. Temos que treinar um número para quando blogueiros de países distantes vierem nos visitar.
Pode ser algo como um trio Los Angeles ao contrário, cantando música caribenha.
Ana, que tal ??
Pelamordedeus Nicolau, não dá idéia que o pai do Calvin abusa e eu sou o bode expiatório preferido.
Daqui a pouco sugerem que besuntemos o corpo em mostarda com tanga de zebra e maracas em punho cantando:
Que no me toquen la puerta que el negro está cocinando
no no no no no no no no no, no me la toquen
que está adobando la carne, la yuca se está ablandando
ssssssssss, la hoya
Siempre los domingos me quedo en casa para descansar
preparo la papa una invitada siempre vendrá
yo soy divorciado hace cuatro años no estoy en ná
pero mira como mi zason todas las vecinas quieren probar
Arriba muchachito!!! kkkkkkkk
Cara, bezuntado de mostarda e com tanga de zebra ?? Maravilhoso. Já tinha lido que esse ritual é muito comum entre imigrantes brasileiros ilegais na catalunha. Olha....
E o pior é o seguinte. O pai do Calvin fica tirando onda que não lê blog, mas aposto que no próximo evento ele vai trazer as tangas e galões de mostarda Etti.
Mas uma coisa é certa: o vocal é com você. Eu faço no máximo uma coreografia étnica.
Huahuahuah, tá combinado Nicolau.
Achilles, eu sei que você está aí, que a mostarda seja de Dijon :)
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