A semaninha começou de forma lúdica e me senti mesmo como nos tempos do CA (alguém se lembra do CA?). Digo isso porque, incentivado pela curadoria do MAM, em parceria com o Museo di Roma, me dediquei a fazer colagens para criar, entre tubos de cola, recortes e o olhar crítico da minha severa preceptora, uma obra de arte que em breve poderá ser vista numa individual (até porque, só tem uma) no Thyssen-Bornemisza em Madri, na ala: dadaísmo bestial. Preparem o bolso.
Hoje descobri que é o dia internacional da tartaruga, não por acaso, também é o aniversário do Rubens Barrichello. Faz sentido.
No meio da semana o Comentarista me salvou do tédio e fomos almoçar como se deve, tudo muito chic e nos esbaldamos comendo em um restaurante Português para lá de charmoso na Rua do Ouvidor, teve de tudo....até punheta de bacalhau. Foi mesmo um gozo.
A hora do almoço (sempre elas) hoje foi surpreendente por outro motivo, numa conversa entre colegas de trabalho (colegas?), também descobri que o pessoal do operacional acha que eu sou gay. O motivo de tal suspeita está fartamente documentado e as evidências abundam (com trocadilho), não posso negar. O que se comenta é que eu sou muito calado, um sujeito esquisito e de olhar furtivo (até aí nenhuma novidade, convenhamos) e que levanto todas as suspeitas. Mas a prova cabal mesmo é que eu não falo de futebol. Como vêem meus caros, é tudo muito lógico, fruto de mais aguçado tirocínio e astúcia intelectual. Senão vejamos: Premissa maior: Não fala de futebol. Premissa menor: Futebol é coisa de macho. Conclusão: Logo, trata-se de uma bichona.
Ainda bem que ninguém sabe que eu passava cajal nos olhos e usava bolsa laranja fosforescente na adolescência para ir a ensaios de uma certa banda de rock, nem que já desfilei até vestido de piranha na Sapucaí num desses carnavais. Se soubessem então que entre meus ídolos de primeira necessidade estão Lou Reed, Marc Bolan e Morrissey e que aprendi a dançar com o último, céus! Não quero nem imaginar.
Confesso que saí do almoço com a alma até mais leve, finalmente vou poder seguir calado e sem ter que comentar das proezas do imperador Adriano (ai, que homem!) com o meu agradável entorno profissional. Sabe-se de tudo, não tenho que dar mais explicações, realmente, é libertador.
Sei não, sei não, preciso segurar a onda e ser mais discreto, aliás, pensando bem, esse negócio de fazer colagem pode me denunciar. E nunca gostei tanto que fosse sexta-feira.
Singing: …the vicar in a tutu, he’s not strange, he just wants to live his life this way....
Hoje descobri que é o dia internacional da tartaruga, não por acaso, também é o aniversário do Rubens Barrichello. Faz sentido.
No meio da semana o Comentarista me salvou do tédio e fomos almoçar como se deve, tudo muito chic e nos esbaldamos comendo em um restaurante Português para lá de charmoso na Rua do Ouvidor, teve de tudo....até punheta de bacalhau. Foi mesmo um gozo.
A hora do almoço (sempre elas) hoje foi surpreendente por outro motivo, numa conversa entre colegas de trabalho (colegas?), também descobri que o pessoal do operacional acha que eu sou gay. O motivo de tal suspeita está fartamente documentado e as evidências abundam (com trocadilho), não posso negar. O que se comenta é que eu sou muito calado, um sujeito esquisito e de olhar furtivo (até aí nenhuma novidade, convenhamos) e que levanto todas as suspeitas. Mas a prova cabal mesmo é que eu não falo de futebol. Como vêem meus caros, é tudo muito lógico, fruto de mais aguçado tirocínio e astúcia intelectual. Senão vejamos: Premissa maior: Não fala de futebol. Premissa menor: Futebol é coisa de macho. Conclusão: Logo, trata-se de uma bichona.
Ainda bem que ninguém sabe que eu passava cajal nos olhos e usava bolsa laranja fosforescente na adolescência para ir a ensaios de uma certa banda de rock, nem que já desfilei até vestido de piranha na Sapucaí num desses carnavais. Se soubessem então que entre meus ídolos de primeira necessidade estão Lou Reed, Marc Bolan e Morrissey e que aprendi a dançar com o último, céus! Não quero nem imaginar.
Confesso que saí do almoço com a alma até mais leve, finalmente vou poder seguir calado e sem ter que comentar das proezas do imperador Adriano (ai, que homem!) com o meu agradável entorno profissional. Sabe-se de tudo, não tenho que dar mais explicações, realmente, é libertador.
Sei não, sei não, preciso segurar a onda e ser mais discreto, aliás, pensando bem, esse negócio de fazer colagem pode me denunciar. E nunca gostei tanto que fosse sexta-feira.
Singing: …the vicar in a tutu, he’s not strange, he just wants to live his life this way....
14 comentários:
Ótimo post.
Nós, chamados de seres humanos, formamos mesmo opiniões baseados em nada. Mas para quem sabe o que é e não tem medo responde assim, com um post tranquilo e bem humorado. Os que estão na encruzilhada pra valer, cruzes, fogem do assunto e jogam tudo pra debaixo do tapete. E isso vale pra qualquer tema.
Bjs
hahaha
adorei!
bjs!
Cara Patty, eu já estou muito velho para me preocupar com certas coisas mas mesmo assim agradeço as suas palavras e o apoio recebido, não gostaria de ter de mudar o nome do blog para homem de rosa, isso, na minha terra, não fica nada bem.
Beijo ;)
Carolina,
Eu imagino que sim.
Beijo.
Golpe baixo num Português charmoso... Vai pedir punheta de bacalhau pro marido dos outros, seu indecente!
Só perdoo (sem acento, né?) porque acabo de descobrir mais um de seus dotes: a voz de veludo - uau... imagino segredos de liquidificador, ahahah!
Beijos
(tracei o bobó no almoço, tava melhor ainda)
Por favor Mme. Olivieri, não me complique a vida ainda mais que, como você pode ver, ela já anda bem difícil.
Claro, claro, inclusive mesmo que a vida profissional esteja meio sem perspectivas eu não me aflijo, sei que a qualquer hora posso ser empregado como locutor de rádio mela cueca e assombrá-los no meio da noite dizendo: 98 light fm, eu e você, nessa madrugada, juntinhos...
Indecente ou não, estava uma delícia, anote aí para fazer no seu marido, epa, pro seu marido:
Punheta de Bacalhau
INGREDIENTES:
600g de Bacalhau Desfiado Dessalgado
(ou 500g de Bacalhau Desfiado Salgado e Seco)
3 cebolas grandes bem picadas
azeite extra-virgem
pitada de pimenta
pitada de noz moscada
vinagre
Salada de agrião
150g de azeitonas verdes
MODO DE PREPARAR:
(Se o bacalhau é salgado e seco, deve antes ser dessalgado conforme as instruções)
Deitar o bacalhau desfiado dessalgado (cru) em uma travessa. Com um pano limpo, envolver o bacalhau e fazer movimentos para a frente e para trás, para ficar bem desfiado.
Picar bem as cebolas. Misturar com o bacalhau desfiado, com movimentos fortes dos punhos e colocar uma pitada de pimenta e de noz moscada. Regar com azeite extra-virgem português e umas gotas de vinagre. Servir frio acompanhado de salada de agrião e azeitonas.
O bobó foi realmente muito bom, pena que eu comi pouco e bebi muito. A companhia de vcs. como sempre é fundamental. Até a próxima.
Um beijo.
o bobó e a punheta não sei - que não os provei -, mas o post está uma delícia.
Haha, não tanto quanto o seu comentário meu caro, não tanto quanto o seu comentário.
Quinta tem Luisa no Drinkeria Maldita, vamos nessa?
Bj.
demorou
Eu gostei foi *do post*. Achei engraçado, bem sacado e bem escrito. Sem nenhuma outra mensagem nas entrelinhas, que você parece ter pensado entender. :)
se alguém mais te encher o saco porque você não curte futebol, manda falar com a sua namorada. rá! beijo.
Carolina:
Mas quem disse que eu fui buscar mensagens nas entrelinhas, relaxe menina. :)
narghee-la:
Pode deixar...e com minha mãe também. :)
Beijos para las dos
ué, mas como assim o rodrigo não curte futebol? outro dia mesmo ele estava me mostrando sua coleção de fotos do cristiano ronaldo...
é Dimi, mas ele não estava jogando...se é que você me entende.
hahaha
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