sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Albums you love from genres you hate


If Miles Davis's Kind of Blue is a jazz album for people who hate jazz, what about reggae albums for people who hate reggae? Or metal records for those who detest metal?

AC/DC's Angus Young … metal's own Miles Davis.

Fifty years ago this week, Columbia released Kind of Blue. It's widely regarded as the one jazz album owned by people who don't like jazz. But if Kind of Blue is a jazz trojan horse, sneaking its way into Kings of Leon and Madonna fans' homes, then surely there must be albums that do the same job in other genres – Kinds of Blues for those who have no truck with heavy metal, for reggae-haters, for prog-bashers …

Like Davis's classic, these records wouldn't necessarily be recognised as "the greatest" of the genre by aficionados. In fact, obvious choices like, for example, Exodus for reggae-haters or Nevermind for grunge-loathers would be wrong, because it's highly likely that listeners have based their dislike of the genre on obvious exponents like these.
These new Kinds of Blue wouldn't necessarily be a solitary badge of cool either; they are not there to look good on the shelf. Like Davis's album, they should be the sort of thing you put on without even thinking about it.

Of course, nobody is really qualified to make sweeping statements on behalf of other people's musical tastes, but I feel reasonably confident in having a bash at recommending 10 new Kinds of Blue.

Punk: Buzzcocks – Another Music in a Different Kitchen (EMI)

Punk-rock haters are probably sick to the back teeth of the tedious middle-class sloganeering and stubby, badly played songs. Despite it being packed with great tunes, the Clash's debut is likely to annoy this crowd, so the punk KOB for them is Pete Shelley and co's melodic, introspective debut, which adds a sexual frisson with an avant-garde, almost prog streak.

Hip-hop: Young MC - Stone Cold Rhymin' (Island)

Astonishing that, amid all the pomp and celebration of Island's 50th, no one thought to champion this 1989 classic. Know How's speeded-up loop of the Shaft riff is still a popular DJ cut, but the whole album is packed with everything great about hip-hop (poetry, irresistible beats, imaginative samples) without any of the boorishness, guest appearances and repetition that irks all the haters. And it's short, too.

60s pop: The Zombies – Odessey & Oracle (Big Beat)

The 1960s have been ruined for many music fans. This is largely because of its continuing ubiquity. There are many music lovers who would rather eat their own ears than hear another track by the Beatles, Stones, Who or Kinks. This is for them: Colin Blunstone, one of the loveliest voices ever recorded, singing effortlessly beautiful songs, not cursed by being stuck on permaplay on Magic.

Metal: AC/DC – Back in Black (Atlantic)

It's a no-brainer that the biggest-selling rock album of all time (and apparently second only to Thriller in sales) should be the one that will tempt metal-haters. It has all the stuff that annoys them (idiot lyrics, vocal histrionics, unimaginative riffing), and yet the tunes make it an effortless listen, never dulled by overplay.

Reggae: Catch a Fire – The Wailers (Island)

Bob Marley, Peter Tosh and Bunny Wailer's first record for Island was given a light dusting of rock guitar in order to convince a reggae-suspicious rock crowd that it was worth a listen. And it still works.

Classical: Angel Hewitt – Bach's The Well Tempered Clavier (Hyperion)

It's too big a genre, really, but often one that gets dismissed by pop fans at a single stroke. This is the one to have, then: beautiful, elegant playing by one of world's greatest Bach interpreters, who is blessed by his astonishing, pop bass lines. Just like KOB, it's an album that will have any guest asking, "What is this? It's great."

Folk: Nick Drake – Five Leaves Left (Island)

Already well on the way to becoming a KOB for music fans who would cross the road to avoid Bert Jansch and avert their eyes at the first sign of Liege and Liefe, Nick Drake's debut is an effortless listen. It evokes a similar bittersweet mood to KOB, too.

Prog rock: Genesis – The Lamb Lies Down On Broadway (Charisma)

It's a misguided, pretentious concept double album (and features Phil Collins) but – bear with me, prog loathers – it's packed with great and irritation-free songs such as Carpet Crawlers, which will have you singing along despite not having a clue what it's about.

Ambient: Brian Eno, Daniel Lanois and Roger Eno - Apollo (Virgin)

A huge proportion of music lovers draw the line at ambient – and with good reason: much of it is what you hear while receiving indifferent reflexology. This one has all the ambient hallmarks – floating, unresolved chords; absence of rhythmic direction – and yet, just like KOB, it works on first listen and gets better with each play.

Soul: Stevie Wonder – Innervisions (Motown)

Possibly the most contentious of all genres, it feels awkward singling out one record for those foolish enough to have dismissed the entire genre. But even metal fans or classical snobs will embrace Wonder's album, which smuggles righteous black-power politics into some of his most enduring tunes. And if they like this, then perhaps Songs in the Key of Life is next.
-x-
I quite agree with it, meself have some of the records above and, although my taste for reggae has increased over my European experience, still fink the best reggae band ever to be The Clash.
And that was all from this busy week.
Stay cool...you know...don't freeze.
Cheers.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

o privilégio é meu



Pois bem, é chegado o fim de semana, o tempo está frio e como sou um carioca que não acha cool temperaturas altas nem tem palpitações por não estar suando ou fritando embaixo do sol escaldante, vou subir a serra em busca de temperaturas ainda mais amenas que o negócio é aproveitar o chamego que esse tempo permite.

Na verdade vou subir o monte porque ninguém menos do que o meu amore faz aniversário e vamos celebrá-lo em família e na serra, em torno de uma boa garrafa de vinho e preparando o espírito, se não me engano, para um ragu a la napoletana e saliências diversas com a mulher mais linda do mundo.

Essa semana não deu, não tive ânimo para escrever, mas, não fiquem tristes que já já voltaremos com as emocionantes aventuras maravilhosas e imperdíveis do homem de azul (for a life less ordinary).

Bom fim de semana.

amore, contagem regressiva em 10, 9, 8, ...

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Flim



Para começar bem a semana.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

bad taste is simple


o mais novo energético do verão europeu chegou causando sensação e muita dor de cabeça para as autoridades européias. o motivo não é o excesso de cafeína comum em bebidas do gênero, mas sim o seu nome: “simply cocaine”.

a bebida que, segundo os anunciantes, possui o dobro de cafeína do red bull, é estrelada pelo personagem “charlie” em uma campanha de cunho claramente sensual.

"esta é uma campanha intencionalmente cínica e provocativa. dar destaque a uma droga que causa danos não é nada esperto", disse martin barnes, da drugscope, ao tablóide sensacionalista britânico "the sun".
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a fabricante garante: "nosso produto é 100% legal...”.
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100%, 100% não é, um nome que associa os efeitos revigorantes de um energético com os provocados pela cocaína não pode ser legal. não se trata de moralismo, mas a campanha é, no mínimo, de muito mal gosto e pode sim influenciar negativamente.
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aliás, com uma foto dessas, porque não trocar para “charlie – come feel the energy!”
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ah se eu tivesse feito marketing, estaria rico.

Booze gentlemen, booze is the only one for me, stay cool, don’t freeze.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

influenza


nós índios somos mesmo fracos para essas doenças de homem branco e comigo não foi diferente, assim é que a gripe me derrubou, aliás, quase me dizimou, e me senti como um velhinho, com dores pelo corpo, tosse seca, garganta inchada e calafrios múltiplos.

evidentemente que, em situações dessa natureza, a gente aproveita para fazer beicinho e ser mimado como se deve (vocês precisam ver a minha enfermeira, é espetacular). e da-lhe sopinha na bandeja, beijinhos sem fim e cafunés a três por quatro.

hoje muito a contra gosto voltei ao trabalho, apesar da dor de cabeça, a garganta que não agüenta nem um mísero solfejo e a manha que lá está.

tentarei chegar inteiro ao fim de semana, até porque, hugo “el carcamano” chega de barcelona para uma semana de visita e temos que comemorar com toda pompa e circunstância.

atchim para todos.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

cervantes: catalão e gay?


Notícia bizarra do dia: Miguel de Cervantes, o expoente máximo da literatura espanhola, autor do considerado por muitos o primeiro romance moderno, tido como o arquétipo do castelhano até o osso... teria sido catalão e gay. A afirmação está no livro 'Gais i lesbianes de la història de Catalunya', do jornalista Albert Torras, e, é lógico, está causando um certo burburinho.

Torras reúne no livro 50 figuras nascidas (ou vividas) na Catalunha, importantes por seus feitos e homossexuais declarados (ou não). Tem do imperador Adriano (que viveu em Tarragona no século II) ao escritor Terenci Moix (que morreu em Barcelona em 2003). E tem Miquel de Cervantes - ou melhor, Miquel Cervent!

Segundo o jornalista, Cervent virou Cervantes por um "complô castelhano". A família de Miquel Cervent Saavedra teria sido uma das mais importantes locais no começo do século XVI, lutava contra os castelhanos e... o Quixote foi escrito com pena catalã!

A teoria é apoiada nos escritos de dois estudiosos, Jordi Bilbeny (que também defende que Colombo era catalão... ihhh...) e Daniel Eisenberg.

Sobre a homossexualidade, Torras se baseia na especulação de que Cervantes ficou preso na Argélia acusado de sodomia. Entretanto, como qualquer um era acusado de qualquer coisa e feito escravo se reclamasse, o próprio autor reconhece que é uma "teoria (ainda, quem sabe) frágil".

Mas... quem foi Cervantes realmente?

Seja Cervent ou Cervantes, o fato é que o escritor e poeta não tem as origens exatas. A história oficial (leia-se wikipédia) diz que ele teria nascido em Alcalá de Henares. Filho de uma família importante, pai médico. E que criança se mudou para Valladolid. Depois foi parar na Itália. Virou escravo. Virou prisioneiro na Argélia. E que no meio disso tudo escreveu o maior romance em língua espanhola de todos os tempos
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Originalmente

--x--

ai déu meu, ara fins e tot cervantes és català!! miquel cervent é demais.
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daqui a pouco, do jeito que a coisa vai, vou acabar descobrindo que até eu tenho sangue catalão (que tal Rodri Caiubet?). afinal de contas, como se sabe, o centro do mundo é a catalunya, berço da cultura mediterrânea na qual todas as demais se espelham.
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para os que não estão familiarizados com a ego trip catalã (que não tem limites), esclareço que o livro de torras deve ser considerado no mínimo suspeito (claro, com trocadilho) e digo isso abalizado por quase cinco anos de convívio com o simpático povo catalão.
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o ódio ao "inimigo" castellano é tanto e o orgulho "nacional" e a mania de perseguição tamanhos, que não seria demais supor que trata-se de mera inversão dos fatos, através da absorção de um dos símbolos pátrios mais caros, sob a égide da cultura catalã como forma de reafirmar a identidade cultural e a sua supremacia em relação à cultura castellana. afinal, a espanha deve tudo o que tem aos catalães, ou so they say.
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não estou bem certo, entretanto, se será vantagem para a catalunya ser reconhecida como a terra de cervantes no contexto pretendido.
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se é bem verdade que existem muitos gays na catalunya, nem todo catalão é gay.
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¿me entiendes?

my tiger army


a new baby in town: the one and only...mafalda!!


the art of propaganda #1


Marmite campaign

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Культура


circus poster - urss

inteligência animal: a gralha



One of Aesop's fables describing a thirsty crow which was able to drink from a half-full pitcher after raising the water level by adding pebbles may have had a basis in real life.

Scientists have found that rooks – a member of the crow family – were able to figure out how to raise the water level in a laboratory container by dropping stones inside to retrieve a tasty worm floating on the surface.

Four different rooks, called Cook, Fry, Connelly and Monroe, quickly discovered that they could raise the water level in a transparent container by adding stones, just like the mythical crow in the fable, which illustrates the virtue of ingenuity and how necessity is the mother of invention.

"This [study] suggests that they can not only think through complex problems requiring the use of tools, but imagine the consequences of their actions without trial-and-error learning, and create novel solutions to these problems that have never been encountered before," Dr Emery said.

"This has only ever been shown in the great apes and humans and is more surprising because the birds have brains the size of walnuts and these birds do not use tools in the wild."

"We believe that intelligence in rooks and other crows evolved primarily to solve social problems, as almost all crow species live in large social groups, but they also mainly form pair bonds, like human marriages, and some of their cognitive abilities appear to have evolved to help them predict what others are going to do next – so-called mind reading," Dr Emery said.

"This may have developed into understanding about the psychological properties of unseen forces that are important in using and making tools."One of Aesop's fables describing a thirsty crow which was able to drink from a half-full pitcher after raising the water level by adding pebbles may have had a basis in real life.

Scientists have found that rooks – a member of the crow family – were able to figure out how to raise the water level in a laboratory container by dropping stones inside to retrieve a tasty worm floating on the surface.

Four different rooks, called Cook, Fry, Connelly and Monroe, quickly discovered that they could raise the water level in a transparent container by adding stones, just like the mythical crow in the fable, which illustrates the virtue of ingenuity and how necessity is the mother of invention.

"We have performed a large number of studies on both corvids [members of the crow family] and apes, and have found that the crow's performance is on a par or often superior to apes. However, it is not particularly useful to say that one species is more or less intelligent than another because often the playing fields aren't even," said Nathan Emery of Queen Mary, University of London, who carried out the work with Christopher Bird at Cambridge.

"This [study] suggests that they can not only think through complex problems requiring the use of tools, but imagine the consequences of their actions without trial-and-error learning, and create novel solutions to these problems that have never been encountered before," Dr Emery said.

"We believe that intelligence in rooks and other crows evolved primarily to solve social problems, as almost all crow species live in large social groups, but they also mainly form pair bonds, like human marriages, and some of their cognitive abilities appear to have evolved to help them predict what others are going to do next – so-called mind reading," Dr Emery said.
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Here: full story

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

our heroes



the most tough gals in town.

Pin-up da semana

terça-feira, 4 de agosto de 2009

botando pra quebrar


algumas coisas continuam a ser novidades para mim nesta minha cidade ensolarada (que hoje, graças ao bom deus está nublada e fria, viva!) e foi assim que nem hesitei quando um caro amigo que aniversaria essa semana, que é parceiro de forno e fogão e que eu não vou dizer quem é, me convidou para irmos até a cadeg para comprarmos bacalhau com vistas a prepará-lo por ocasião do seu aniversário.

a cadeg - centro de abastecimento do estado da guanabara é o seguinte, misto de mercado receptor de mercadorias direto dos produtores e pólo da baixa gastronomia carioca com um pé na comunidade portuguesa.

sediada no simpático bairro de benfica, na zona norte da cidade, a cadeg provou ser realmente um excelente programa matinal de sábado. primeiro porque eu adoro um mercado, segundo porque realmente tem um certo charme decadente que também merece a minha aprovação e terceiro porque tudo é muito barato e a comida parece ser de primeira.

como assim parece ser de primeira? você, um glutão assumido, um gourmand celebrado foi lá e não caiu na tentação de provar uma iguaria local?

olha, eu bem que tentei, mas o safardana do alcimar não deixou-me. explico-me.

chegamos e demos um giro pelo mercado, apreciando as vendas locais, nos espantando com os preços (ah, pobres garotos da zona sul) e tomando um vinho chileno absolutamente tragável (a garrafa? r$ 8,00), até que vislumbramos o recanto da comunidade portuguesa, um amontoado de mesas sob a bandeira lusa, gente em profusão e a perspectiva de uma cerveja gelada e acepipes mil.

realmente incrível a força da comunidade portuguesa por lá, lembrou-me alguns recantos que conheci lá por portugal, especialmente de silves no algarve. gente simples a celebrar as suas raízes e a divertir-se como convém numa manhã de sábado.

o ponto alto foram os amigos do alto mouro que com suas sanfonas e castanholas alegraram a ocasião cantando hits que incluíam frases românticas e poderosas como: “ai como eu gosto de mamaire nos peitos da cabritinha” e “os olhos do meu amoure são duas azeitoninhas”. singelo pacas.

o apresentador bradava: - e com vocês senhoras e senhores, botaando pra quebrarrrr nesta manhã festiva, os amigos do alto mouro!!

e nós ali, nos deliciando com as danças, com o arroubo e virilidade da performance dos veteranos lusitanos. era assim, como dizê-lo, algo similar a al pacino em perfume de mulher transposto para trás-os-montes, imperdível.

ou seja, o clima era magnífico, eu segurando o meu amigo que estava louco para ir dançar, dizendo: - deixa disso rapaz, você é um homem casado! mas meu amigo é assim, não pode ver um mimoso bucinho que se derrete todo, especialmente se a rapariga for experiente (como era o caso de todas ali).

pois bem, sentados à mesa, com 3 putos sedentos e famintos e nada do garçom nos atender. quando o fez, deveria ter desconfiado do nome. alcimar? não podia dar certo.

- mãaaaae, quero coca-cola. - mãaaeee estou com dor de cabeça. – não, eu não quero dançar.

nada do alcimar se compadecer da nossa aflição, as coca-colas simplesmente não chegavam, éramos solenemente ignorados pelo rotundo alcimar. os bolinhos de bacalhau? creio que a matéria prima estava sendo pescada na hora em algum lugar do mar do norte. conseguimos a muito custo comer umas sardinhas que estavam mesmo ruins e sem tempero e acabamos saindo na marra, quase batendo no alcimar para que recebesse a conta.

no fim, aplaquei a fome numa tendinha de doces portugueses, e aproveitei para comprar barrigas de freira, tortinhas de amêndoa e pasteis de belém para levar para o meu amoure, cujos olhos são mesmo duas azeitoninhas.

de qualquer forma, foi uma experiência muito agradável e eu tentarei fazer nova incursão, dessa vez chegando mais cedo, sem crianças e fugindo do alcimar...porque o que eu quero mesmo...é botar pra quebrar!
 

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