Intro: vivia em estado de perpétuo desalinho, feito um botão descosturado, entrando em casa, saindo pelo outro lado.
mas que casa é essa que já não me acolhe não
afrouxando as linhas deste roto coração
é tanto remendo que eu nem sei se aguento mais
nada nesse mundo já me satisfaz
e se a vida é dura e me deixa na mão
sigo no arremate, sem medo da desilusão
mas que casa é essa, na qual já não caibo não
afrouxando as linhas deste roto coração
a verdade de outro dia, hoje dissipa no ar
faz meu samba emudecer, faz mais triste o balançar
cai a noite no horizonte, eis que surge uma visão
trazendo a promessa de luz para o meu violão
meu sentimento se alterna, em meio as tormentas do mar
a procura de um bom porto, onde eu possa me abrigar
miro ao longe, sigo firme, eu não vou me preocupar
é preciso estar sorrindo quando o amor chegar
é preciso estar sorrindo quando o amor chegar
mas que casa é essa que já não me acolhe não
afrouxando as linhas deste roto coração
mas que casa é essa...
para br
Um mar de flores em memória
Há um dia
5 comentários:
que coisa MAIS FODA... quase chorei...
de tristeza? rrss
não, de lindo que ficou!
que bom que gostou, depois eu canto, toco e sapateio ;]
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