Vou ser pai de uma menina, MEU DEUS, é uma menina. O que era suspeita confirmou-se e eu devo estar neste momento com uma cara de bobo do tamanho do sol.
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Acabo de receber a notícia pelo telefone e tive que, merda, segurar a emoção porque estou no escritório.
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Não faz mal, quando chegar em casa vai haver muita comemoração, tenham certeza.
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Quem diria, hein? A vida é mesmo maravilhosa.
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Alguém duvida que além de nascer uma gata (culpa da mãe), essa menina vai receber todo o dengo do mundo? Tomara que eu não a estrague, há! J
O carnaval foi sensacional, e com isso digo que passar sufoco nos blocos ou em qualquer aglomeração mais intensa nesta época de calor infernal não faz parte do meu repertório.
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Existe momento para tudo e, se ano passado curti a valer, hoje o espírito (e o clima) é outro e eu não tive a menor vontade de sair pulando que nem um desesperado aqui e acolá correndo o risco de desmaiar no meio da multidão ou de ter a minha virilidade violada no meio do assanhamento próprio destes tempos festivos.
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Esta é uma época estranha mesmo, é só escutar um baticum por perto que o espírito estremece e, se você der mole amigo, dá aquela vontade de sair em disparada, que nem criança atrás de picolé, para se enfiar no meio da muvuca e ficar ali pulando sem parar. Esse ano, no entanto, meu carnaval se resumiu a ir à praia e ficar escutando música no conforto do lar, tudo muito tranquilo como convém a um futuro pai de família.
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Mas o que é isso, o que estou dizendo? Se até de me fantasiar eu não escapei!
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Explico-me: Era para ser uma serenata a la mariachi, comigo cantando metido em um sombrero de abas largas, pistola na cintura e garrafa de tequila na mão. No final, eu cheguei tarde nas Casas Turuna e só tinha sobrado mesmo era chapéu de caipira.
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OK, sem problemas, que eu não sou menestrel soberbo. Não me fiz de rogado, comprei meu set de chapéus caipiras e formosos bigodes postiços para que eu e meus comparsas pudéssemos estar bonitos e graciosos na hora da serenata. Afinal, não é todo dia que se pede alguém em casamento.
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Muito bem, letra decorada, gogó quase afinado (eu parei de fumar), não é que na hora H eu fiquei meio tenso. Sei lá, expor a intimidade assim em publico requer sua dose de coragem e fazer isso no próprio prédio dificulta o gesto ainda mais.
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No final, escudado na presença de meus leais companheiros (o pai do Calvin e a mulher bigoduda mais charmosa de Copa), entoei a minha ode à mulher amada bem debaixo da sua janela e foi um sucesso retumbante, não só fomos aplaudidos pelos vizinhos como também não levamos nem ovos e nem xixi na cabeça.
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Só faltou um spot de luz iluminando a cena enquanto eu ajoelhava e erguia o anel sob a luz do luar.
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No dia seguinte temi ao colocar o nariz para fora de casa, depois de um porre de champagne daqueles, e, ao descer, meu porteiro me pareceu mesmo um pouco tímido ao me saudar.
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Ainda não sei ao certo se serei lembrado como o último romântico ou como o maluco de plantão do prédio, mas no fim nada disso importa, a vida para valer a pena deveria ter mais momentos assim e no final de tudo... ela disse sim.
O mundo da moda está de luto, um dos seus nomes mais criativos e decididamente originais, o estilista britânico Alexander McQueen foi encontrado morto, em Londres, na manhã desta quinta-feira.
O comunicado oficial fala em suicídio e comenta-se que, ultimamente, ele andava deprimido desde que a editora de moda Isabella Blow - que o lançou ao estrelato - suicidou-se, três anos atrás. Seu estado se agravou depois da morte de sua mãe há pouco mais de uma semana.
McQueen tinha 40 anos e preparava-se para o lançamento da sua nova coleção para a Semana de Moda de Paris em 9 de março. O desfile de uma de suas linhas, a McQ, marcado para esta quinta-feira na Semana de Moda de Nova York, foi cancelado após a notícia de sua morte.
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Depois de se formar, no início da década de 1990, McQueen abriu sua própria empresa na região do East End. Em 1996, ele assumiu o posto de estilista-chefe da grife Givenchy, antes de juntar-se à Gucci, que comprou 51% de sua empresa, reforçando a marca que levava seu nome.
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Para quem, como eu, gosta de moda, só resta lamentar a perda de um gênio. Dono de uma visão nem sempre compreendida, embora sempre instigante, se destacava com folga e trazia renovação para o mundo da moda levando elegância e atitude pelo braço.
Amanhã é dia de festa, amanhã é dia de alegria, Miguel sai da toca e chega ao mundo. Filho do nosso querido Comentarista e de sua excelentíssima esposa Não, não (eu sei, eu sei, esses nomes de blog são um caso à parte). Mesmo o cara sendo experiente e cascudo nesse e em outros temas, estou certo de que o nascimento de um filho é algo sempre emocionante e ele deve estar bem ansioso neste exato momento.
Relaxe (e lembre de dizer o mesmo para mim daqui a alguns meses), não se preocupe, tudo vai correr bem. Se precisar de um trago, que não te faltem amigos (muito menos eu) para ajudar a acalmar os nervos.
E lá estaremos nós, com muita honra, para prestigiar, aprender, vibrar e comemorar!
O Carnaval vem aí, por toda cidade nota-se um clima de euforia antecipada, de descontração e aquele desejo de aproveitar este hiato com a realidade da melhor forma possível e, por que não, até mesmo permitir-se sonhar (romantismos à parte, leia-se: entregar-se à luxúria e devassidão).
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Ao contrário do ano passado, quando cruzei bairros alucinadamente, com um ânimo até então por mim desconhecido, estou achando que esse ano vou mesmo é ficar quietinho no meu canto.
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Afinal minha mulher necessita dos meus cuidados, devido ao seu estado atual, e não pega bem sair por aí com um colar havaiano no pescoço gritando alalaô! Mais do que egoísmo seria uma tremenda falta de sensibilidade da minha parte.
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De toda forma, isso não me incomoda nem um pouco, muito pelo contrário, decidi promover o meu próprio baile off carnaval 2010 e festejar a valer em casa.
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Ontem mesmo comecei a botar a mão na massa e baixei varias bandas que me faziam falta, umas novas e outras velhas conhecidas, para tornar esse carnaval uma celebração rock para ninguém botar defeito.
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Dentre as recentes aquisições para o set list estão: The Kooks, The Only Ones, The Horrors, Babyshambles, The XX, The Maccabees, The Nextmen, Hot Chip, The Zutons, Mazes, Spectrals e Los Campesinos. It’s a work in progress e muito mais está por vir, enquanto retomo meus trabalhos de pesquisa musical de forma apaixonada e compulsiva.
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Quem quiser uma alternativa para o carnaval que há de vir, ou quiser conciliar o roteiro dos blocos com rock da melhor qualidade é só me ligar, a festa será completa com a presença de vocês. Ah, sugestões musicais são tremendamente bem-vindas.
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PS: aliás, gergelim que se cuide, ontem a mãe anunciou que vai catequizá-lo para que desde pequeno ele seja ludibriado e ache Oasis a melhor banda do mundo, suplantando Smiths, Clash, Jam e outras necessidades de primeira ordem. Quem me conhece sabe que já virou questão de honra e como bom escorpiano que sou, não entro em briga para perder e já estou me preparando, com muito gosto, para o combate. Há!
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Só peço a Deus que o tiro não saia pela culatra e ele termine os seus dias no Cacique de Ramos.
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Fear not my son. All to my charge, Bloke in Blue strikes again!!!
Depois de muito refletir, resolvi abolir a fantasia conceitual “velvet lepard” para o carnaval por que o Saara, como sabem, é aqui. Pensei de repente em me fantasiar de Freddie mas já tirei o bigode, shortinho vagina maker, apesar de ser mais fresco (com trocadilho), deve incomodar a zona do agrião e além do mais eu tenho uma reputação a zerar, digo, a zelar.
Assim que, se o meu bom amigo, o pai do Calvin, não vier com uma das suas ideias mirabolantes para enaltecer a minha figura nesses tempos festivos, eu sou capaz mesmo é de ficar em casa e não dar o ar da minha graça por aí. Na falta de inspiração, ajudem-me.
