sexta-feira, 31 de julho de 2009

this charming tip: the laurels of class



Tal é a ligação da marca Fred Perry com as subculturas urbanas que, no ano do seu centenário, a marca reforça seus laços com a música através da iniciativa Subculture, que traz jovens e novos talentos no cenário musical, juntamente com a nata da música britânica, artistas que têm uma longa relação com a marca. Subculture foi lançado por “the modfather” himself, Paul Weller, no The 100 Club - o mais antigo clube independente na Grã-Bretanha.

Porque uma marca criada para tenistas a 100 anos estaria envolvida com música? Porque ao longo das últimas 4 décadas, Fred Perry esteve à frente dos mais variados movimentos urbanos, como ícone obrigatório de qualquer rebelde que tenha o mínimo de classe.

De sportswear to streetwear

Inicialmente adotada pelos Mods em 1959, porque "poderiam estar bem vestidos durante toda a noite e ainda ficar bem de manhã", posteriormente a marca foi adotada por inúmeros outros movimentos. De Suedeheads, Skinheads, Ska/Two Tone, Punk, New Wave, Perry Boys, Britpop até o revival Indie, o louro tem estado sempre presente, reciclando-se, reiventando-se e sempre um clássico.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

iberia


a primeira vez que ouvi tal sandice eu estava, claro, em portugal, participando como convidado de um jantar de honra oferecido para poucos palestrantes internacionais de uma feira de eventos corporativos. eu não deveria estar ali, já que não era palestrante de coisa alguma, nem adido cultural ou consultor etílico da embratur para ensinar os irmãozinhos portugueses a preparar caipirinha. eu estava de penetra, meu chefe sim era palestrante e não queria ir sozinho ao tal jantar, um francês blasé que achava todo aquele protocolo muito chato e eu acabei me dando bem, e pude desfrutar de um sensacional arroz de pato e uns vinhos... ah, meu rapaz, que vinhos.

na verdade, o problema todo começou com o danado do vinho (é sempre assim, eu bem me conheço e não nego as minhas fraquezas).

ocorre que, lá pelas tantas, surgiu uma discussão tipicamente portuguesa e, portanto, melancólica e no diminutivo, sobre como portugal é um pais pobrezinho, pequenininho, sem gracinha e onde nada dá certo. no auge da discussão, houve então quem defendesse a absorção da lusitânia pela prima rica – hispanya. ai, jesus!

porra, uma das primeiras coisas que ouvi ao chegar de espanha nas minhas viagens de trabalho em portugal foi a curiosa expressão popular: - de espanha, nem bons ventos nem bons casamentos!

quando ouvi isso, prontamente lembrei ao meu interlocutor que eu era brasileiro, mesmo assim com muito medo de que o tiro saísse pela culatra, e agora me vem um nacional, letrado e culto, a propor tal coisa?
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não deu, acho que o sangue de meus antepassados ferveu em minhas veias, não me contive e como penetra metido a besta que sou, ergui-me e fiz uma ode que faria camões derramar-se em lágrimas de emoção, enaltecendo as virtudes e as delícias de modo de ser português, de como portugal o tem todo, de como era possível que um pais tão pequeno fosse tão formoso e tivesse regiões tão dispares e ricas em beleza, onde a logística podia ser feita de forma fácil, o povo era afetuoso, a comida um primor e finalmente...que ter orgulho do seu pais não deveria ser privilegio de nós brasileiros, tão ufanistas que somos enchendo a boca para falar das belezas da nossa terra a torto e a direito.

a mesa calou-se, todos me olhavam espantados, meu chefe então estava perplexo com a minha verve (digo, ousadia), enquanto eu discursava como se estivesse possesso, gesticulando e clamando às massas de cima de um palanque imaginário. ao final, os olhos de mais de um ficaram marejados, e, para minha surpresa, a anfitriã, uma senhora muito raffiné e chic a valer - como diria o Dâmaso - de tão emocionada me perguntou se eu não queria casar com ela (de brincadeira, claro). os convivas se entreolhavam, alguns meneavam a cabeça em tom de aprovação, outros ao final me deram tapinhas nas costas sorridentes e por um instante, achei mesmo que um novo movimento popular poderia estar se formando ali, naquele momento, e que sairíamos pelas ruas de mãos dadas a resgatar a honra lusa e a esmagar a prima rica.

desde então essa discussão sobre a integração (na prática absorção) de portugal com a espanha me desagrada profundamente. me desagrada perceber a que ponto chega a baixa auto-estima de uma nação e o que é pior, de uma bela nação. antes de conviver com os portugueses eu não tinha absolutamente nenhuma opinião formada sobre o país. como bom brasileiro que sou, desconhecia em grande parte a sua história e não lhe dava muita bola. entretanto, gradativamente fui me apaixonando por esse curioso pais ao qual devemos mais do que imaginamos, por milhoes de detalhes que oportunamente lhes contarei. o discurso que fiz o fiz ébrio mas de forma sincera e acho um disparate considerar tal hipótese.

primeiro porque se essa união sair mesmo do papel, portugal perderá a sua identidade e graça, sem contar que desaparecerá entre as muitas regiões autonômicas espanholas. não é segredo que boa parte dos espanhóis os vê como uns pobres coitados e, volto a dizer, em que pese razões e diferenças históricas, parte da culpa toca aos portugueses que muitas vezes adotam uma postura de inferioridade sem ter porque fazê-lo. os espanhóis têm brio demais, os portugueses de menos.

a espanha já é um pais com muitas regiões distintas entre si e que cada vez mais olham para o seu próprio umbigo e desprezam o poder central de madri. costumo brincar que, no futuro, se deixarem as decisões políticas nas mãos de cada uma das regiões autonômicas, a espanha será apenas a província de madri, já que, aparentemente ninguém quer ser espanhol e sim catalão, basco, cântabro, andaluz, etc.

portugal tem qualidades inegáveis e, em muitos aspectos, dá um banho na vizinha espanha. no jantar acima mencionado eu cheguei mesmo a dizer: - o problema de vocês é só um, marketing.

incorporar portugal como mais uma região de espanha seria um absurdo. uma união com a galicia, região que possui inegáveis laços culturais e lingüísticos com portugal até se entenderia, mas com a espanha não. portugal merece mais, portugal pode e deve ter orgulho do pais que é. o que falta, e aí caros amigos, é um traço cultural que parece termos herdado, é meter a mão na massa e trabalhar com vontade para acelerar o crescimento, ser probo na administração e colocar o país nos trilhos do desenvolvimento, ao invés de ficar reclamando das dificuldades da vida na tasca da esquina sem nada fazer.

ontem, mais uma vez o assunto voltou à tona, vide o artigo abaixo publicado no globo online, vejam só como a coisa é atual:

a união política entre espanha e portugal divide portugueses, mas gera indiferença na espanha. entre os portugueses, 39,9% é a favor de uma integração com a espanha em uma federação, enquanto a maioria dos espanhóis mostram desinteresse em relação à proposta, segundo uma pesquisa da universidade de salamanca apresentada nesta terça-feira em madri. a criação de uma união ibérica é apoiada por 30,3% dos espanhóis, segundo o jornal "el país".

o barômetro de opinião hispano luso, dirigido pelo centro de análises sociais da universidade de salamanca, é o primeiro estudo conhecido sobre o que pensam os cidadãos de ambos os países em relação ao outro lado da fronteira. o fato de não existir uma pesquisa similar periódica torna difícil saber com precisão se a proposta de federação política ganha ou perde adeptos, apesar de existir uma pesquisa de 2006 realizada pelo semanário de lisboa el sol, que revela que 28% dos portugueses estaria disposto a "formar um só país com a espanha".

segundo a pesquisa publicada nesta segunda-feira, os portugueses colocam menos obstáculos ao aprendizado da língua do país vizinho nas suas escolas. cinco entre cada dez entrevistados considera que o ensino de espanhol deve ser obrigatória no ensino primário e secundário. o consenso é ainda maior em relação ao estudo de espanhol como língua optativa, reforma que encontra aprovação de 85,1% dos entrevistados. já a proposta do estudo obrigatório da língua portuguesa nas escolas espanholas foi rejeitada por 76,2% dos espanhóis entrevistados.

os portugueses também se mostram muito mais favoráveis a melhorar a cooperação política entre ambos os países. propostas de um sistema fiscal conjunto, por exemplo, ou o fim de todas as restrições à mobilidade e estabelecimento de profissionais, trabalhadores e empresas recebe o apoio de 59% e de 72%, respectivamente, enquanto que somente 37,1% e 63,2% dos espanhóis é favorável a estas reformas. uma iniciativa de alto valor simbólico como a apresentação de candidaturas conjuntas para eventos internacionais como campeonatos de futebol, olimpíadas e feiras, encontra o apoio de três em cada quatro portugueses. já entre os espanhóis, apenas um um em cada quatro.

a união política entre os dois países é um assunto polêmico, que aparece com recorrência no debate político português, mas do qual a maioria dos espanhóis permanece distante. o principal interesse de portugal é econômico, segundo uma pesquisa feita pelo jornal el sol, na qual 97% dos entrevistados respondeu que o país seria mais desenvolvido caso se unisse com a espanha.

a união hipotética da espanha com portugal resultaria no país de maior extensão da união europeia, o terceiro maior país da europa depois da rússia e da ucrânia, e o quinto o em população, com mais de 57 milhões de habitantes, atrás de alemanha, reino unido, frança e itália. a soma do produto interno bruto a preços atuais resultaria na quinta economia da união europeia.

cá entre nós torço para que isso não aconteça, torço para que meus amigos portugueses resistam e que se esforcem um pouco mais para colocar a casa em ordem sem rastejar para debaixo do tapete espanhol, uma opção que seria mais fácil mas que acabaria por solapar e traumatizar em definitivo a já combalida identidade lusitana, presa que parece estar nas brumas das glórias passadas.

clamo a viriato para que, do alto do mais belo monte, reorganize os seus exercitos, renove o espirito das suas gentes e prepare a resistência.
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no pasarán, cabrones!
...digo...
chega pra lá, ô pá!

terça-feira, 28 de julho de 2009

arnold scharzenegger


há pouco tempo atrás postei o vídeo do brinquedinho "big dog", um robô com pinta de sofá, pernas de cachorro e capacidade para se tornar uma máquina letal nas mãos da infantaria americana. o vídeo é assustador e me levou a começar a pensar nos rumos deste planeta, onde a vida está cada vez mais difícil.

"Impressed and alarmed by advances in artificial intelligence, a group of computer scientists is debating whether there should be limits on research that might lead to loss of human control over computer-based systems that carry a growing share of society’s workload, from waging war to chatting with customers on the phone."

hoje, encontrei uma matéria do new york times que fala exatamente sobre a preocupação de muitos cientistas sobre os rumos no desenvolvimento da inteligência artificial e sobre quais limites deveriam ser impostos à mesma, sob pena de nós sermos ameaçados por máquinas no futuro.

"The researchers — leading computer scientists, artificial intelligence researchers and roboticists who met at the Asilomar Conference Grounds on Monterey Bay in California — generally discounted the possibility of highly centralized superintelligences and the idea that intelligence might spring spontaneously from the Internet. But they agreed that robots that can kill autonomously are either already here or will be soon."

Isaac Asimov é que tinha razão, para qualquer emergência, já sabem: http://www.schwarzenegger.com/

aqui a matéria na íntegra. merece ser lida.

stay cool, don't freeze and don't trust your coffee machine.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

a stroll by the seaside

falando em cockneys, esse fim de semana me tocou trabalhar no domingo, acompanhando um grupo de gringos para um passeio no aprazível bairro da urca.

como sabem, sou um homem versátil e dentre as minhas inúmeras atividades presto assessoria para expatriados, ou seja, profissionais estrangeiros trabalhando no rio de janeiro.

os serviços são bem distintos e esse fim de semana realizei um welcome tour para um australiano, dois ingleses de londres (sim, existem londrinos autênticos) e uma escocesa e enquanto eu os divertia com meu charme e magnetismo pessoal, contando histórias espirituosas, hiper-comunicativo, nesse meu inglês refinadíssimo, tive a certeza de estar propiciando mais que um momento agradável. o passeio foi um sucesso e a comunicação como sempre fácil e dinâmica, tenho certeza de que eles adoraram.


enquanto isso, na pista cláudio coutinho...


londoner: - oi china plate, this track is bloody the bleedin' frogs and logs gonads, butcher's at aw these birds (t - oi mate, this track is bloody brilliant, look at all these birds).

bloke in blue: - yes, yes, I do like meat, but I can’t stand the sight of a frog bleeding and certainly would never eat one of these filthy pigeons, your habits are a bit odd, ain't them?

londoner: - who said eatin' pigeons, ya bloody Berkshire 'unt? I said they 're awesome, and butcher's at those butterflies, absolutely amasin', I mean, 'eaven and 'ell mother's pearly gate (t - who said eating pigeons, you bloody cunt? I said they are awesome, and look at those butterflies, absolutely amasing, I mean, just incredible).

bloke in blue: - nope, I’ve never been to Berkshire, is that where you’re from? I thought you were from London…good Gosh, your accent is really hard to understand sir, I can only hope you’re having a good time on this tour.

londoner: - oh bloody gypsy nell, you’re a bit of a moron ain’t ya? I wonder whether aw brazilians 're loike this, Fillet Of Cod the bloomin' world!! at least the chuffin' sightseein' is Robin Hood. (t - Oh bloody hell, you’re a bit of a moron ain’t you? I wonder whether all Brazilians are like this, sod the world!! at least the sightseeing is good)

bloke in blue: - ah robin hood, yes, I’ve always loved historical dramas and this one is one of my favourites, I think you and I are getting along very well.

londoner: - shite! (t – shit!)






Unisex chip shop

(a Billy Bragg parody) by Bill Bailey.


I used to buy my chips from an oppressive chip shop regime.
The girl who worked there, she seemed happy,
But I knew it was not what it seemed.

"Do you want salt and vinegar", was what they made her say,
But in the language of the ghetto,
That means, "Help, I'm a woman in chains"

I wanted to free her.
In my dreams I would see her.
Running naked through the woods round Rainham,
If I had some tigers I'd train them.
To protect her

From the sexual fascism that was lurking, round the gherkins
(yeah)

I'd lean across the counter and we would talk,
I carved the name "Debbie" on a little wooden fork.

But into the shop came a skinhead gang,
They snatched the fork from my hand.

Debbie, she looked at me, to assert my masculinity.
I said "Oi!", they said "What?", I said "Nothing..."


- x -

'ave fun, lads!


sexta-feira, 24 de julho de 2009

this charming tip

desde que me entendo por gente a questão estética me atrai e estou convicto de que poder brincar com o que se veste é um dos maiores prazeres que um homem pode (ou deveria) ter.

mas o que fazer se você nasceu sem saber que a vida neste balneário carioca pode ser muito mais divertida do que usar short e havaiana na maior parte do dia?

não se preocupe, pensando nisso, a partir de hoje “your personal blue stylist” estará aqui para dar dicas e sugestões e ajudá-lo a andar sempre na linha, é o que é melhor, com muito estilo.




esta fantástica camisa ben sherman inspirada na moda retro mod sixties carnaby street é uma excelente dica para estar bem vestido a qualquer hora do dia. branca com tons azuis e um original padrão de pontinhos.

acompanha: calça Levis escura com a barra dobrada e sapatos bicolores.

e se você me perguntar: - onde diabos eu encontro isso?

eu respondo: - na costureira mais perto de você.

vestir-se bem não é importante...é essencial.
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oi! dress properly, don't be a sissy. cheers.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

in mozz we trust


O eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, morto durante falha operação da polícia britânica em 22 julho de 2005, foi homenageado por Morrissey, ex-líder da banda The Smiths, durante show em Londres na quarta-feira.

De acordo com o semanário "New Musical Express", o cantor citou o brasileiro antes de tocar a canção "Irish blood, english heart".

"Jean Charles de Menezes, nós nunca esqueceremos, nós nunca esqueceremos", comentou o astro pop na O2 Brixton Academy.
From: globo.com
he's such a charmer...oh jean

scary household appliances

que os americanos têm uma tendência à insanidade isso não é novidade, mas, o que dizer diante do brinquedinho abaixo. muito mais que um cãozinho fiel, a aberração robótica de última geração está sendo testada como arma de infantaria para as guerras que (sim, que dúvida) hão de vir. talibans, podem começar a rezar. he's already here. run. run.
scary.

running

'ave a better day with the only band that matters!

i've got a clash on books


Culture Clash as punk hero Mick Jones turns librarian

It may not seem the most obvious job choice for a man who fought the law, even if the law won. But Mick Jones, of the Clash, has decided on a more respectable career – by becoming a librarian.

The lead guitarist, who was at the centre of the punk movement, opened his personal rock'n'roll library to the public today, saying he hoped it would inspire and educate music lovers from around the world. Sprawled across a 3,000 sq ft office space under the roaring Westway, off Portobello Road, west London, close to where Jones formed the Clash with Joe Strummer in 1976, the "guerrilla rock'n'roll public library" will include 10,000 items from Jones's personal collection, amassed over three decades in the music business.
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It is the first time that Jones's full collection – which includes everything from Beatles knick-knacks and Clash artwork to items the band members wore on stage – will be shown in its entirety. Jones, 54, said he hoped the five-week "civic endeavour" would challenge what he called the blandness of other music museums. He described it as a "direct artistic challenge" to the likes of the British Music Experience, the museum of popular music at the O2 in London, that he described as "corporate".
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The library – liberated from a lock-up in Acton – is likely to attract Clash fans but Jones said he hoped it would have a wider appeal. "These are relics of the last century. A part of British music history," he said. "It's a very personal collection but I don't want the library to be only for Clash fans. I hope it can be a resource and spark people's imaginations, create an idea of continual creativity." Visitors to the library need not fear the dreaded library command "hush!" as they wander around the collection of records, pizza boxes from Clash tours, books, camouflage graffiti boots worn by the band on stage, and retro recording equipment.
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Instead they will listen to a personal soundtrack created by Jones, including songs from Bob Dylan and the Rolling Stones. And instead of peering into rows of cases, visitors will also be invited to interact with the exhibition through videos and computer technology that will help them to recreate old black-and-white punk fanzines.
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They may even get a peek at the man himself as throughout the duration of the exhibition, Jones, who shared songwriting credits with Strummer on classic Clash albums including London Calling, Give 'Em Enough Rope and Combat Rock, before moving on to acts including Big Audio Dynamite, will be recording with up-and-coming bands in his studio next door for the Strummerville Foundation.
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For Clash fans, it will be the only exhibition that matters this summer.
-x-
Rock'n'Roll Public Library, 18 July - 25 August, 2 Acklam Road, Portobello Green, W10 5XL. 11-7 Wednesday-Sunday. Admission is free
Originally published: http://www.guardian.co.uk/

quarta-feira, 22 de julho de 2009

no scars

it is good to be bad
oh i ‘ve screamed at last
kinda tired of being good
when the stitches are open
blood runs dry
and everything seems out of place

my heart's such a mobster
in an Al Pacino fashion
i will drink a cappucino
with a smile on my face
as red as a lobster
no scars left to trace

in a scar mood

segunda-feira, 20 de julho de 2009

ciberpunk pin-up


by sam van olffen.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

bettie page

gretchen moll in the movie


the one and only: bettie

ultimamente tenho visto filmes como um louco, é um prazer que eu e a minha doce mulher de azul compartilhamos animada e reiteradamente durante os fins de semana. a ultima sessão foi particularmente agradável por tratar de um assunto que, como vocês sabem, muito me agrada e do seu ícone máximo. estou falando de pin-ups e mais especificamente de bettie mae page, ou bettie page para os íntimos.

eu confesso que, curiosamente, não conhecia muito a seu respeito, até porque nunca a achei particularmente bonita ou atraente. entretanto, vendo o filme, não pude deixar de me seduzir pela história daquela que foi, sem dúvidas, uma pioneira das pin-up artists e que, sem saber, revolucionou os costumes americanos naqueles difíceis anos 50.

the notorious bettie page é um filme que pode ser encarado tanto como diversão leve e despretensiosa ou como uma história de superação pessoal e transformação de uma humilde sulista em ícone sexual de toda uma geração. não seria demais dizer que ela estava para a sociedade americana reprimida e repressora da época como carlos zéfiro para a nossa. na ausência dos catecismos, as fotos da pin-up mor por excelência faziam a festa dos adolescentes e ajudaram na iniciação sexual de mais de um.

entretanto o que mais me chamou a atenção no filme foi que ela, muito bem interpretada pela linda gretchen moll, alheia a tudo isso, posava com graça e se divertia como ninguém entre caras e bocas. mesmo estrelando cenas de bondage em filmes c, nunca perdia o ar travesso de menina ingênua se divertindo na frente da câmera, o que, aliado às suas pernas kilométricas, ao belo corpo e ao seu carisma e magnetismo nato, a tornavam irresistível e perpetuaram o seu nome até os dias de hoje.
stay cool, don't freeze.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Vive La France

RIO - O governo do presidente Nicolas Sarkozy tenta aprovar na França uma lei que vem causando muita polêmica. Batizado de Projeto Hadopi, e já apelidado de "Lei dos 3 Golpes", ele pretende punir com o corte da conexâo à internet os usuários que forem pegos três vezes baixando arquivos sem autorização dos autores.

Os críticos do projeto alegam que ele levará a punição de muitos inocentes, uma vez que é possível utilizar conexões sem-fio sem o conhecimento do dono. Mesmo diante da incerteza em relação à aprovação da lei, hackers franceses resolveram agir para torná-la impraticável, criando um mecanismo que compromete a identificação de redes wi-fi, segundo o jornal Le Monde.

Um hacker conhecido como "N" desenvolveu um software conhecido como 'Hadopi Router', em homenagem ao acrônimo criado para batizar a agência que fiscalizaria o cumprimento da lei.
- O software detecta redes Wi-Fi nas proximidades e em seguida quebra todas as suas senhas - diz 'N' - De posse dessas senhas, podemos criar um ponto virtual de acesso.

Ou seja, alguém que tenha essa informação pode entrar na web utilizando a conexão de qualquer pessoa na área, sem o seu conhecimento, mesmo que a rede esteja protegida por senha. Segundo 'N', se uma senha é modificada, o programa automaticamente procura outra conexão wi-fi para acessar a rede.

- Nós queremos que todos entendam que os dados utilizados pela agência Hadopi para acusar as pessoas não são confiáveis. Por nossa causa, os juízes não poderão dizer que não estavam cientes - dispara "N".

O endereço IP teoricamente serve para identificar uma máquina ligada à internet, mas não um indivíduo, uma vez que não se sabe quem utiliza essa máquina em determinado momento. Além disso, em redes com mais de um computador, várias máquinas costumam dividir o mesmo IP, tornando a identificação ainda mais complicada.

Em maio a Corte Suprema da França declarou a lei "Hadopi" inconstitucional, ao considerar o acesso à internet um "direito fundamental". Nesta quinta, no entanto, um novo projeto foi apresentado ao Senado, transferindo o poder de punição de uma comissão interna para a Justiça.

original no globo.com

Enquanto Sarko escuta o chororô infernal que é a dona patroa cantando, aprecia o que é que a 'Bahiana tem" junto com o coleguinha Obama na Itália e tenta coibir a livre circulação de informação via internet em casa, a intelligentzia francesa contra-ataca. Bravo! alès les Gaules!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Roteiro de viagem com Miguel Bahia (moravia)

Quando eu falei que era filho único eu menti, na verdade, eu nasci filho único, mas com o tempo tive a sorte de ganhar o melhor irmão do mundo, meu irmão Miguel, um cabra nota 10 e que por circunstâncias do coração encontra-se nesse momento em algum lugar entre Praga e Lisboa.

Como esse miserável me faz uma falta daquelas, resolvi postar o e-mail que recebi hoje sobre as suas últimas peripécias na Europa, acompanhado da bela Sonia. Será a sugestão de viagem do mês, pelo o que eu vi e ouvi, a Moravia é o lugar para “unas vacaciones diferentes y inmejorables”. Assim que, faça as suas malas e aproveite todo o sabor da Europa Oriental.

Eu por enquanto fico por aqui, mas, ano que vem ninguém me segura que os pombinhos aí da foto se casam em Praga com direito a castelo, carruagem, muita cerveja Tcheca (oba!) e já me disseram que eu sou o padrinho. Mal posso esperar para ver isso, lascou-se!

Muitas saudades desse cara, todo dia e sempre.

Até mais.
----x----
Então, chegou a hora de contar um pouco do resto da minha viagem à Rep. Checa. Então vamos por pontos:

1) O Porco. O Porco era selvagem, daqueles gigantes. Tava no espeto como o diabo gosta e assado no fogo. Vou dizer uma coisa, foi o melhor porco que já comi. Que maravilha! Tudo regado por cerveja da mais altíssima qualidade.

Era o aniversario de uma mulher, uma das poucas no meio de tanto caçador, a maioria “veterans”. E eles têm um ritual lindo. Todas as pessoas presentes fazem uma fila para cumprimentar a aniversariante e lhe diz algo em homenagem. Depois dançam todos os homens com a aniversariante. É diferente e bonito.
Pois este foi o sábado, logo fomos para a Moravia, no cú do mundo.

2) Moravia. Já tinha estado lá na casa da tia de Sonia. Ela foi a que perdeu o marido quando estávamos no Brasil. Hoje mora com os dois filhos: um de 17 anos que faz tudo na casa (concerta carro, cuida do jardim, dos bichos, etc.) e outro de 24 anos, de sexo não definido ainda pela ciência, o cara mais estranho que já conheci. Parece o vocalista do Placebo de tão estranho.

Pois bem, ajudamos um pouco na casa (eu cortei a grama toda, Sonia fez o jardim) e fizemos umas coisas interessantes que eu nunca tinha feito. Por exemplo, fomos a um ginásio estilo comunista, onde tinha uma piscina. Imaginem uma piscina com aspecto antigo, meio clube náutico capibaribe de séculos atrás multiplicado por Rússia. Pois então, a piscina mais estranha, o vestiário mais maluco. Parecia ginásio de campo de concentração. Você paga uma taxa e só pode ficar por um prazo determinado, me parece que uma hora. Para colocar as roupas dentro do armário do vestiário, tem que chamar uma mulher que tem as chaves de todos os armários. Não pode entrar com sapatos (se tira na entrada do vestiário) e tudo, tudo mesmo, é feito com aquelas pastilhinhas pequenininhas que parecem mini azulejos.

Depois compramos os anéis de casamento, onde a vontade de Sonia prevaleceu e eu só disse sim. É estranho comprar anel de casamento. E é muito especial, porque só aí você vê que vai casar, mesmo. Não tivemos como comemorar muito neste dia, mas depois comemoramos quando nos “livramos” da família e fomos por ai de carro.

3) Chegamos a uma vila chamada Karlova Studanka, pequenininha no meio do nada, mas que tinha um movimento interessante. Lá ficamos porque tinham muitas coisas interessantes: uma montanha cortada por um rio com cachoeiras que desce toda a montanha por dentro de uma imensa reserva natural, spas com piscinas de hidromassagem, sauna, restaurantes típicos, enfim, essas coisas. Ficamos numa pensão chamada Klára, em homenagem à mamãe com gente simpática e um cachorro lindo.

No outro dia de manha acordamos e fomos subir a montanha no parque natural. Acho que foi o lugar mais bonito que já estive aqui na Europa e um dos mais bonitos que já vi. A reserva natural é lindíssima, uma cor de verde e águas que não tem como descrever. Subimos a montanha, uma diferente de 700 metros de subida e uns 8 kilômetros de andada na “vertical”. Coisa de indiana Jones mesmo. E tome foto, porque é impossível não ficar paralisado com aquilo. É como se de repente estivéssemos no nirvana, de onde nunca deveríamos ter saído para essa sociedade maluca.

Tiramos fotos de todo tipo de coisas, fora as outras que, por se moverem depressa, não captamos. E, mesmo cheio de abelhas e outros insetos por todos os lados, não tivemos medo. Só não gostamos de ser seguidos, já no final da caminhada, por um enxame de moscas que pensava que nós, por estarmos quentes, éramos comida. Mas só seguiam, sem nos tocar, como se estivessem somente interessadas no calor. Mas realmente, nunca vi tantas moscas. Mas valeu a pena. As fotos NUNCA dirão o que é aquilo.

Depois pegamos um ônibus para descer da montanha até o carro. Fomos os dois, mortos, para o spa. Olha, esqueçam essas hidromassagens normais: aquilo ali é um deleite!
Tinha cadeira com massagens dentro da piscina, massagens nos pés, nas pernas, fototerapia, jatos de água de tudo quanto é jeito, enfim, imaginem isso depois de 700 metros de subida dentro de uma floresta praticamente virgem! Passamos hora e meia relaxando antes de seguir viagem para outro local.

4) Bohemian Eden. É esse o Nome da região que fomos, depois de algumas horas de carro fotografando os campos mais bonitos que eu já vi. É plantação de lúpulo, milho, lavanda, etc… até de ópio! Uma coisa fantástica. E tome passarinho de tudo quanto é jeito. Até águia apareceu.

Chegamos no Éden e fomos para outra Maradona de caminhada por entre uns penhascos e outra floresta, dessa vez mais seca. Tiramos fotos que vocês virão depois. Vimos pica-pau nesse dia, é muito legal o som que faz no tronco das arvores, altíssimo!

Ficamos um dia lá, depois fomos ver um castelo feito no no século 13, quando ainda éramos índios. Olha, lá tinha uma explicação no calabouço sobre os métodos de prisão e tortura que fariam um sádico tremer. Puta merda, a humanidade é muito filha da puta. Coisas horripilantes e com materiais originais, inclusive uma cadeira cheia de espinhos, jaulas para humanos, guilhotina, coisinhas básicas. (...) Vimos também sala de armas, a cozinha (fantástica!), quadros da época, uma mini capela, charretes dessas de filme. Coisa para turista mesmo!

Depois fomos numa taverna medieval, onde comi a carne mais gostosa da minha vida. Serio, que carne gostosa do cacete. E o pato fantástico, tudo regado à cerveja e mais cerveja. A taverna é uma viagem, as fotos podem mostrar um pouco, mas estar lá é muito legal. Comi muito bem, comprei uma caneca de cerveja e um cd com musicas medievais a um anão que veio à mesa vestido a la Frodo. Digamos que é como estar em Hollywood, mas bastante mais original e especial pelo clima. E os atendentes um show a parte, falando checo antigo e imitando as maneiras daquela época. É um pouco bruto, digamos. Diz Sonia que é engraçadíssimo, mas eu não entendo bulhufas.

Depois disso tudo fomos devagar, parando para ver os campos, até cegar na casa de tio Miro. Dormimos da sexta pro sábado, quando fomos para um festival de música no meio do nada, mas que tinha umas 20 mil pessoas. Foi bom. No outro dia voltamos para casa e fomos os dois ver A Era do Gelo 3, que recomendo.

Bom, vejam as fotos abaixo. Até as próximas férias, que espero sejam brasileiras!!!
















quarta-feira, 8 de julho de 2009

The virtual pin-up



para os que andavam com saudades desse tema apaixonante, elas voltaram em grande estilo, cortesia de dimitri br (gracias muchacho).

sossega o facho que já já tem mais.

stay cool, don't freeze ;)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Enquanto isso... em Barcelona


Durante 16 anos, o Sónar construiu uma sólida referência na cena eletrônica, mas a grande novidade este ano não foram as estrelas internacionais. Os shows de Orbital, Jeff Mills, Crystal Castles, James Murphy & Pat Mahoney, Fever Ray, Animal Colllective, Carl Graig, Deadmau5, Moderat, entre outros, foram marcantes, alguns imperdíveis, mas tinham um ar de previsibilidade. Nem mesmo a volta triunfal de Grace Jones após 15 anos foi a grande surpresa de 2009.

Mais uma vez, lotação máxima nos 3 dias de Sónar Dia e Noite. Segundo Enrique Palau, um dos diretores do festival, este ano, em vez de trazer somente artistas consagrados por reinventar ritmos originais, como a dupla Diplo e M.I.A., que estiveram em anos passados, ou o Buraka Som Sistema, que este ano eletrizou a primeira noite do festival com seu eletro-Kuduro, abriu-se também para o que existe de mais tradicional.

E estes foram os shows imperdíveis do Sónar 2009. Os africanos do Konono Nº1, Omar Souleyman, Mulatu Astatke e Culoe de Song apresentraram, sem grandes interferências eletrônicas, novos olhares para a tribo do Sónar, cada vez mais ligada na batida techno. Aliás, o "technoturismo" era o grande impacto para quem já visitou edições anteriores. Palcos que desta vez dominavam um clima "rave", já alimentaram uma programação diurna que sempre apostou em sons eletrônicos mais experimentais, numa seleção musical complementar a quebradeira do Sónar Noite. Mesmo assim o festival continua com seu charme, junto a uma das cidades mais cariocas da europa.

Mas o que mostrou mesmo um grande potencial de reinvenção do próprio evento foi a criação do Sónar Kids pelo coletivo Advanced Music, grupo que organiza o festival. O Sónar Kids é um novo festival para um novo público. Os pais podem compartilhar e apresentar as suas proles: arte digital e música eletrônica de uma forma nova e diferente. Adultos sem crianças não podiam entrar. As crianças até3 anos não pagavam. A sinalização do espaço indicava diversas áreas para as crianças de 3, 5, 7 e todas as idades com sessões de DJs, um skatepark, aulas de hip hop e beatbox, exposições interativas, workshops de animações, local para piquenique e uma grande cenografia de Lego com mais de 30 mil peças.

43 artistas se dividiam das 10h30m às 20h entre DJs, músicos, artistas visuais e recreadores. O volume aumentava gradativamente conforme a faixa etária, mas nunca absurdamente alto. Uma "Disneylandia" para os pais tatuados com piercings e os avós que podiam desfrutar um programa família desde a mesa-instrumento interativa Reactable, ou o concerto audiovisual com ruídos e barulhinhos do Alva Noto ou, por exemplo, a performance da união dos bonecos e o hip-hop do Puppetmastaz.

Mas o ápice do Sónar Kids, após os três intensos dias adultos de evento - Sónar Dia e Sónar Noite - com mais de 300 artistas e quase 80 mil pessoas, foi rever o clima nostálgico dos palcos do Village. Está é a área mais procurada por ser ao ar livre na encalorada Barcelona, no pátio interno do MACBA- Museu de Arte Contemporânea de Barcelona- que já recebeu shows memoráveis como Jazzanova, Cinematic Orquestra e Nicole Willis and The Soul Investigators.

Ali, o virtuoso beatboxer e showman inglês Beardyman, que já havia dado seu recado na noite anterior, contagiou a criançada e seus pais. Seu set improvisado é tão eclético, vai de Marvin Gaye a Peter Bjorn and John, até alguns hits tirados do YouTube. E para coroar e encerrar o domingo, o francês Laurent Garnier que estava há 16 anos, no primeiro Sónar, fez questão de estar presente no Sónar Kids. Com esposa e filho sempre ao seu lado, no palco, viram uma multidão feliz de pais com seus filhos pendurados no pescoço, dançando sem parar um som especialmente criado para o grand finale, numa sequência de New Order a Nirvana e para encerrar, pontualmente as 20h, com um drum'n'bass.

Aliás esta é uma outra marca do Sónar, a pontualidade, ninguém faz bis, não acontece efeito dominó de atrasos e todos ficam com lembranças boas porque sabem que ano que vem tem mais.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

filhinho da mamãe


apesar de filho único eu nunca fui filhinho da mamãe, até porque fui criado pela avó (não se preocupem, eu sou analisado) e como bom netinho da vovó que sempre fui, foi impossível não me deixar de contagiar pelo reality show momma’s boys (canal E!).

o conceito é muito simples, ponha-se numa mansão umas 30 beldades (para o padrão americano, bem entendido), entre louras platinadas, morenas, mulatas, negras, orientais, de religiões e credos diversos, algumas arrojadas, outras plastificadas, uma ou outra maluca, tímidas (há!) e nerds até. depois, convide 3 jovens mancebos para o banquete, ou seja, para fazer o test drive na mulherada e eleger a moça dos seus sonhos. a diversão entre os convidados parece certa, não é?

aí vem a melhor parte, os príncipes encantados não chegam na casa em cima de cavalos brancos para a temporada de festejos sozinhos, estão devidamente acompanhados das suas zelosas mamães, que possuem critérios para lá de rígidos sobre quem deve merecer a honra de ser a escolhida pelo seu filhinho. rapaz, e eu que achei que tivesse do que me queixar...

para que vocês vejam como a coisa é boa, a mãe mais normal é a judia (quem diria?!), de longe a de cabeça mais aberta e a que mais respeita as escolhas do filho. as outras duas mães existentes consistem em uma ciumenta mulher média americana que diz a três por dois que a namorada do seu filho será como se fosse sua filha e que, por isso, ela deve interferir na escolha do rapaz e que ele, em última análise, deve escolher a sua preferida. sua característica mais marcante é implicar com as "bombshells" de cabelo descolorido e peruca armada que chamam a atenção do filho. cá entre nós eu concordo com ela, mas, chamem freud por favor
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a mais divertida é uma iraniana surtada e louca de pedra, sem papas na língua, alternando comentários racistas com um comportamento neurótico e um humor lapidar e que tem a certeza de que nenhuma das pretendentes está à altura do seu pequeno jojo
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o pessoal leva a coisa a sério, os dramas são constantes e a garantia de entretenimento é certa.
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entre as beldades, por exemplo, mais de uma já posou nua e a tensão para que esse e outros dados escabrosos não sejam descobertos pelas futuras sogras é crescente. capítulo a capítulo os rapazes tentam ficar sozinhos com as moças e conhecê-las melhor, no final do episódio enviam SMS para os celulares destas dizendo quem fica e quem sai. na dúvida o tira teima é na piscina com os três.
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o riso é inevitável e as situações beiram o surreal com esse bando de mães possessivas tratando seus filhotes, claro sem defeitos, como bebês desprotegidos, perseguindo os casais e causando o maior furdúncio pela casa.
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que tal você estar de noite na piscina, numa boa, com uma nega daquelas, em clima romântico, a temperatura subindo e chega a sua mãe de maiô para animar a festa e dizer para aquela rapariga tirar as mãos de você? nesse caso melhor seria tirar a mãe de você (que trocadilho infernal).
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vamos ver se no próximo programa rola cena de amamentação tardia. quarta-feira que vem tem mais.
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putz, que fome, deixo-vos que está na hora do jantar. manhêê, traz na bandeja??!!
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stay cool, don't freeze.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

seminal image


Enquanto isso, no backstage...

you deserve, you deserve, you deserve it

para mercedes


- você não passa de uma reles gatinha, minha filha

indignada, a falante bebezinha tentou convencer o pai a noite inteira do contrário...e eu...não preguei o olho.

ser pai é padecer no paraíso.

jardim da saudade

Deu no Globo.com

RIO - Um assalto terminou com um bandido morto e deixou moradores de Copacabana, na Zona Sul do Rio, em pânico na noite da terça-feira. De acordo com a polícia, por volta das 19h40m dois bandidos roubaram uma banca de jornais na Rua Rainha Elisabeth e, após fugirem do local, foram flagrados por PMs que patrulhavam o bairro. Um deles tentou roubar um táxi que estava na altura da Rua Raul Pompéia, mas foi cercado pelos policiais. Houve uma troca de tiros e o bandido acabou baleado.

Segundo testemunhas, o bandido baleado, que foi identificado como João Moreira Pedro, de 30 anos, entrou num táxi que estava parado no sinal para fugir. Dentro do carro estavam o motorista e uma passageira. Assustado, o taxista, que foi ferido, contou aos policiais que o bandido teria tentado atirar contra ele.

- Eu escapei por milagre, o cara atirou em mim - disse o taxista, que estava em estado de choque e muito nervoso porque táxi, que ficou cravejado de balas, que ele dirige não seria dele.

No momento do crime, a rua estava muito movimentada e houve correria e pânico. Muitos pedestres precisaram se abrir nas portarias dos prédios próximos ao local.

(...)


não foi só o motorista que escapou de milagre, eu estava a menos de 50 metros e ouvi os disparos do meu lado enquanto esperava um taxi. viver nessa cidade está mesmo muito complicado. à propósito, gosto de crisântemos.
 

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