sexta-feira, 30 de outubro de 2009

o sonho nunca termina



Eu não sou lá muito fã de arena rock, mas confesso que ultimamente toda vez que toca "Don't stop believin'" na tv a cabo (no teaser da nova comédia musical da Fox - Glee), me dá quase vontade de chorar de emoção, além de dar uma vontade louca de sair pulando do sofá, tocando a minha air guitar num estado de êxtase difícil de explicar.

Talvez seja a terna lembrança da descoberta dos primeiros vinis, que incluiam o sensacional "Flipper Hits", uma coletânea maravilhosa ao som da qual o pequeno menino de azul dançava escutando clássicos como Human League, Joan Jett, Asia, Go-Go's, Kansas e...Journey!

Era um LP realmente incrível e não saía da minha vitrolinha. Diria mesmo que foi ali, ouvindo a voz do carismático Steve Perry, que começei inadvertidamente a tocar minha air guitar arrepiado no escuro do quarto e nunca mais parei. Saía do quarto todo suado, extenuado depois de haver tocado para uma platéia digna de Wembley (embora sempre me deparasse só com a cara surpresa da minha avó) e com a certeza de que melhor sensação não há.

Talvez tenha sido isso que me levou anos mais tarde a querer montar uma banda, deixar crescer o topete e soltar o quadril, mas isso já é outra história.

O que importa mesmo é que já faz uma semana que a música não sai da minha cabeça e hoje de manhã coloquei o som em um volume digno da minha audição e pude começar o dia com aquela sensação de felicidade ingênua que só uma música assim pode proporcionar e esse poder não deve ser nunca subestimado.

Sem dúvidas a melhor maneira de começar o feriado.

Bon voyage.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

par toutatis!!!


Há exatos 50 anos atrás surgia Asterix e a Gália nunca mais seria a mesma. Acompanhado pelo inseparável Obelix, o inteligente Idéiafix e o astuto Panoramix, nosso herói estrelaria deliciosas aventuras que desafiariam a história, encantando a minha infância e a de tantos mais.

para celebrar um dos mais charmosos símbolos da luta contra o imperialismo, acaba de sair na França o álbum "Anniversaire d'Astérix & Obélix - Le Livre d'Or" ("O aniversário de Asterix e Obelix - O livro de ouro").

O livro é o 34o da série e, além de trazer um texto inédito de Goscinny, será o último ilustrado por Uderzo, que decidiu passar o trabalho para três sucessores que já desenhavam o baixinho bigodudo em peças publicitárias: Régis Grébent, Frédéric Mébarki e Thierry Mébarki. A editora Record promete lançar o albúm no Brasil no dia 11 de novembro.

certamente há muito o que se comemorar.

50 anos de amizade


de excelente convivência

de boa música

de ternura



e, ah sim, esses Romanos são loucos!

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Культура #2


To Defend USSR
Valentina Kulagina, 1930

pin-up da semana


true beauty

Botão

Intro: vivia em estado de perpétuo desalinho, feito um botão descosturado, entrando em casa, saindo pelo outro lado.

mas que casa é essa que já não me acolhe não
afrouxando as linhas deste roto coração

é tanto remendo que eu nem sei se aguento mais
nada nesse mundo já me satisfaz
e se a vida é dura e me deixa na mão
sigo no arremate, sem medo da desilusão

mas que casa é essa, na qual já não caibo não
afrouxando as linhas deste roto coração

a verdade de outro dia, hoje dissipa no ar
faz meu samba emudecer, faz mais triste o balançar
cai a noite no horizonte, eis que surge uma visão
trazendo a promessa de luz para o meu violão

meu sentimento se alterna, em meio as tormentas do mar
a procura de um bom porto, onde eu possa me abrigar
miro ao longe, sigo firme, eu não vou me preocupar
é preciso estar sorrindo quando o amor chegar
é preciso estar sorrindo quando o amor chegar

mas que casa é essa que já não me acolhe não
afrouxando as linhas deste roto coração
mas que casa é essa...

para br

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

esgotando o baú de recordações


Eu acho que estava andando pela Av. Paral.lel em uma tarde dessas, normais, voltando do trabalho, quando vi o que me pareceu ser um homem de sunga ao longe. Soube de imediato que estava diante dele, a lenda viva da qual já havia ouvido falar e apertei o passo para apreciá-lo.

A sunga em questão era na verdade apenas tinta e ele caminhava à vontade, como veio ao mundo, sem rusgas de preocupação. Havia travado contato com um dos personagens urbanos mais folclóricos de Barcelona, Estéban, o naturista tatuado conhecido por andar mostrando seus predicados e suas tattoos old school, sem lenço nem documento e inteiramente nu pelas ruas da cidade!

Depois de ter rido bastante com o insólito contato visual, acabei cruzando com ele um par de vezes mais e inclusive depois descobri dois outros personagens que, como Estéban, partilhavam o amor por tatuagens e por andar com o bicho solto. Era sempre uma visão curiosa que, confesso, dava-me certa inveja. Deve ser mesmo ótimo poder mandar ”todo al carajo!” e dizer não às convenções sociais.

Essa prática pouco usual só é possível porque andar nu não configura nenhum delito na moderna Barcelona.

Mas recentemente, meus queridos, e irascíveis, catalães, que gostam de tudo muito bem ordenado na linda cidade Condal, ameaçam regular o passeio de Estéban & cia. Na verdade, o motivo para tanto fuzuê seria que neste verão contatou-se que o hábito da pouca roupa aumentou em Barcelona, e, aparentemente, ver tanta mulher de top e minissaia molestou os empresários de turismo que argumentam que isso traz má imagem para a cidade e agora consideram regular até o direito de ir e vir do cidadão comum nas ruas, incluindo os famosos peladões.

O prefeito já avisou que a rediscussão da Lei do Civismo (que entre outras coisas proíbe grafitar, fazer xixi e trotoir na rua) é tema para o próximo ano legislativo e pode incluir tal questão. O lobby, no entanto, já começou e me pergunto quando é que certas coisas deixarão de ser encaradas com tanta severidade por lá e como Barcelona me receberá quando eu por lá voltar.


quarta-feira, 21 de outubro de 2009

sex and the city

Garotas,
Comunicamos uma oportunidade imperdível para mulheres especiais, a polivalente artista narghee-la acaba de montar um bazar de altíssimo nível para dividir exclusivas peças do seu vestuário que ela já não usa.
As roupas estão em excelente estado e só tem coisa boa, já que, como sabem, a moça prima pelo bom gosto. Vale acessar o link abaixo e dar uma espiada.
PEÇAS:Vestidos, bolsas, sapatos, sobretudos, jaqueta, écharpe, acessórios
MARCAS:Zara, Zoomp, Favela Hype, New Order, TNG, Lee-Loo, Alice Disse, Folic, Tereza Gureg, Dimpus, Oh Boy!
PREÇOS:Todos os itens com preços abaixo de R$110!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

meat is murder


eat carrot, is good for the eyes

master in piece


free the music

Topper Headon, Mick Jones and Billy Bragg in the studio where they recorded a song to promote Billy's Jail Guitar Doors initiative. 'Breaking Rocks', a documentary about the project, has its premiere in London on 1 October. See News and the Breaking Rocks website.

No final do ano passado comentei aqui sobre essa iniciativa para lá de de bem-vinda. Inspirada na música de mesmo nome dos Clash, Jail Guitar Doors é um projeto independente do nosso querido ídolo, muso, ativista político e músico Billy Bragg que promove a reabilitação de presos através da música, introduzindo violões nas prisões inglesas (customizadas segundo a ideologia e slogan dos Clash). A coisa vai tão bem e a resposta tem sido tão positiva, que agora virou documentário.
Não poderia ser diferente, vindo daquele que talvez seja o último ativista romântico sério em atividade, ainda fiel aos seus ideais, ainda fazendo boa música e dando o exemplo de forma discreta e eficiente. Confiram abaixo:
Legendary Clash members Mick Jones and Topper Headon were reunited in the studio for the first time in 27 years when they joined Billy for a recording to promote the Jail Guitar Doors campaign.

Started two years ago, the Jail Guitar Doors initiative helps to supply musical instruments to prison inmates, to aid with their rehabilitation, and has so far seen several ‘graduates’ of the scheme pursue careers as performers after their release from jail

Billy, Mick and Topper were backed by a band comprising former inmates Leon Walker, Jonny Neesom, Kevin Hawkins and Jon Smillie on a spirited re-recording of the 1978 Clash song Jail Guitar Doors, from which the campaign takes its name.

“The guys were telling us how much this scheme had helped them move on from their previous lives before prison,” said Clash guitarist Mick Jones, who in 2007 donated the money for the first ever JGD acoustic guitars to be delivered to a jail. “It was really touching to think we’ve helped, even if it’s in a small way.”

Drummer Nick ‘Topper’ Headon added: “To see it all come to fruition is absolutely beautiful. It was great to meet these guys. When I was in prison myself, many years ago, I was lucky enough to have access to a guitar, which belonged to the prison vicar! I know how much it helped me get through it.”

Billy, whose life was changed after seeing The Clash play live at Victoria Park in 1978, inspiring him to write about social and political issues, said: “Prison has to be about much more than just locking people up. We want people to be able to move on from their situation and reconnect with the outside world, and my hunch was that playing an instrument – particularly a guitar – could help that.”

The recording session was filmed for Alan Miles’ ‘Breaking Rocks’, a gritty and uplifting documentary about the Jail Guitar Doors initiative, which will be premiered as part of the Raindance film festival at Proud Gallery, Camden Town on 1 October.

The film will be followed by performances from Billy, Mick Jones, the MC5’s Wayne Kramer, Chris Shiflett of Foo Fighters, Get Cape Wear Cape Fly, Jail Guitar Doors graduates Leon Walker, Jonny Neesom, Louise Wells and Theone Coleman, plus Night of Treason.


sexta-feira, 9 de outubro de 2009

oh Gin

A história da indústria do Gim Londrino está cheia de contos de pequenos produtores destilando seus vapores inebriantes em galpões minúsculos. Sendo assim, talvez fosse natural que os autores de uma tentativa de reinventar a prática de produzir o verdadeiro London Dry Gin seguindo o método tradicional na capital estabelecessem o seu empreendimento em uma garagem suburbana em Hammersmith.

Atrás de uma discreta porta azul em uma rua residencial ao oeste de Londres fica Prudence, o primeiro alambique de cobre a ser construído em Londres em 189 anos. Idealizado e desenvolvido por dois amigos de infância que dedicaram suas economias para dar um novo impulso à produção do tradicional London Dry Gin, na cidade que lhe deu a sua fama.
Longe da atmosfera sombria de bebedores miseráveis de uma gravura Vitoriana, os produtores da Sipsmith's Dry Gin - que é feito, acreditem, a partir da água da nascente de uma fonte do Tâmisa - estão chamando a atenção de uma clientela mais exigente, para não falar um pouco melhor.


De sua "micro-destilaria", os fundadores da companhia, de sonoridade apropriadamente Dickensiana, Fairfax Hall e Stamford Galsworthy, garantiram pedidos regulares para assegurar o resultado de seus sete anos de trabalho duro. O bar do hotel Dorchester (onde um gin tónica Sipsmith custa a “módica” quantia de £12,94) a loja de departamentos Harvey Nichols e o ‘trendy” restaurante Ivy, são clientes fiéis. Todas as entregas são feitas pelos próprios proprietários em seu ciclomotor, mais charmoso impossível.

"Foi um trabalho de amor. Nós queríamos fazer um gin genuinamente Londrino, com uma história ligada a Londres, com os melhores ingredientes que poderíamos colocar as nossas mãos.”

Enquanto os grandes produtores estão bombeando cerca de 30.000 litros de gin por dia cada e apenas uma empresa, Beefeater, ainda produz o London Dry Gin, em Londres, a produção da Sipsmith, que também faz vodka, está em uma escala muito menor e mais íntima.
Cada frasco vem com um número de lote que pode ser verificado no site da empresa, permitindo aos clientes ver que música estava sendo tocada, ou como estava o tempo quando o Gim estava sendo feito, não é sensacional?

Prudence, que começou a produzir este verão e foi feito sob encomenda por uma empresa especializada na Bavária, produz apenas cerca de 250 garrafas a cada dois dias de produção. Uma receita secreta de Gim contendo 10 aromas, incluindo alcaçuz e coentro, é deixada para fundir durante a noite antes de ser aprovada uma vez pelo pescoço de cisne do alambique - uma técnica conhecida como "one shot gin", que remonta à época áurea da bebida, por volta de 1700.
Tudo nessa empreitada merece a nossa admiração e aprovação, além do mais, tudo o que é feito com tanto cuidado, carinho e atenção aos detalhes para enaltecer uma bebida tão esplêndida quanto o Gim não pode dar errado.

”Nossa idéia de exportação é estar vendendo uma garrafa ao longo da M25."

Não se preocupem rapazes, isso não será problema, it will be a pleasure go motorin’ by on the M25. Cheers!

envelheço na cidade


muito bem, é chegada de assoprar a velinha por antecipação (que amanhã é nosso aniversário mas eu não chego perto de um computador em hipótese alguma). é muito bom fazer um ano, o homemdeazul está aí para o que der e vier e esperemos que o enfant terrible tenha uma larga vida pela frente. eu particularmente adoro esse sujeito, como não gostar? ele é a minha cara, há!

abraços, cafunés e tudo mais, você são sempre bem-vindos e semana que vem nos vemos na mesma hora e no mesmo local. ciao!!!

now sing that song marylin...

k is for kevin cummins

Ian Curtis, 1979: O Joy Division eram rapazes normais mas esse não era o modo como eu queria que eles fossem percebidos. Durante os ensaios para sua turnê Buzzcocks, eu pendurei o casaco em um prego, porque a imprensa de Londres se referia à música de Manchester como "música do capote cinza". Eu acho que foi um trocadilho visual agradável.


Club Factory, 1979. A fábrica foi o reduto da música de Manchester na época. Havia shows por lá uma ou duas vezes por semana; Até mesmo Iggy Pop tocou lá.

The Smiths, 1983. Eu costumo fotografar bandas em paisagens urbanas, mas não acho que isso se adequaria aos Smiths, por isso fomos para Dunham Massey, uma propriedade rural em Cheshire. Morrissey era uma estrela e sabia disso. Durante a foto sua pose era muito estudada, enquanto os outros ainda estavam aprendendo a posar como uma banda.
Tony Wilson, 1985. A National Portrait Gallery comprou esta foto. Foi levada para uma peça sobre o Hacienda e eu senti à época que os pilares listrados do clube eram mais icônicos do que Tony.

The Stone Roses, 1989. Eu sempre quis fotografar os Stones Roses como uma das pinturas de John Squire, e eu usava as cores do Manchester City sempre que podia no meu trabalho. Havia tinta arremessada por toda parte e eu imediatamente pensei: 'Jesus, o que eu fiz?". Após a foto anunciei para a banda que não havia chuveiros e eles se foram marchando, deixando a mão impressa nas escadas. Eu nunca pensei que viria a ser a foto que os define.

Bez, 1990. Acho que os seus olhos contam a história melhor do que eu.

Shaun Ryder, 1991. Rio de Janeiro, pouco antes de uma conferência de imprensa para o Rock in Rio. Obviamente, a cobertura era sobre os Mondays e ecstasy, então Shaun fez um grande baseado e sentou-se fumando e segurando o jornal de forma petulante e desafiadora.
Liam Gallagher, 1994. Gosto da foto, porque é muito monocromática: Liam tem uma camisa marrom, todas as casas são pintadas de cores semelhantes e você tem o chão cinzento e o céu cinzento de Manchester. Além disso, a única cor verdadeira é o azul da camisa do Man City sobre o cartaz, que estava em frente à entrada principal do campo do Man City.

all photos taken from: Manchester - looking for the light through the pouring rain, by kevin cummins

girls, girls, girls


é com prazer que anunciamos a realização da exposição "As Garotas do Calendário” - projeto de ana bandarra e maria clara mallet. a exposição mostra ensaios fotográficos no melhor estilo pin-up e lança um calendário 2010 exclusivo . o evento passará pelo rio, são paulo, curitiba e até mesmo buenos aires. Confiram abaixo a etapa maravilhosa:

Rio de Janeiro - de 15 a 24 de outubro:
A exposição ficará no simpático Bistrô do brechó Desculpe , Eu sou Chique. Na abertura , no dia 15/10 , haverá um show acústico da banda Big Trep tocando só clássicos da Sun Records.

DESCULPE, EU SOU CHIQUE – (21) 2225-6059
End: Rua Alice, 75 – Laranjeiras Abertura Expo – 15/10 – 20h – Entrada Gratuita
Horário de funcionamento: Bar – quarta a sábado das 18h à 0h . Brechó – segunda a quinta das 10h às 20h.
Sextas e sábados 10h às 22h

alguém duvida que eu vou dar uma passadinha por lá?

e falando nisso, terminamos esse primeiro ano de atividade como começamos, com o maravilhoso peter driben nos oferecendo a pin-up da semana, enjoy it!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

retrato de um artista quando velho

rude boy smoking a pipe

colagem 2009 by homem de azul

well, well, well, is never too late to try anyfing or so they say...

acontece que a colagem acima vai participar da coletiva de artes plásticas Arte Araka, no próximo dia 20/10/2009, no 00, na Gávea. Vai haver de tudo um pouco, música, artes, fotografia, poesia, performances, artistas veteranos e artistas debutantes, há!

eu vou estar lá e quem puder comparecer será muito bem-vindo.

Onde, como e quando:

Evento : ARAKA

Horario : 20:00hs até às 3:00hs

Local: 00 – (Planetário) Rua Padre Leonel Franca 240 –Gávea.

Estacionamento no local www.00site.com.br

Entrada : R$ 25 reais , Lista Amiga 15 (artearaka@gmail.com)

terça-feira, 6 de outubro de 2009

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

o Rio é ouro


aconteceu o que parecia improvável, o rio vai sediar as olimpíadas de 2016. confesso que a princípio torci contra, achei um absurdo decretarem ponto facultativo hoje nas repartições municipais e estaduais para que a baderna na praia de copacabana, que custou caríssimo, fosse completa.

não importa, no final a emoção tomou conta, e torci e vibrei muito com todos à minha volta com o anúncio da nossa vitória.

trata-se de uma decisão histórica para o Rio e para o Brasil, que igualmente vai sediar a copa de 2014, uma oportunidade única de colocar essa cidade de vez nos eixos, de investir pesado em infra-estrutura e dar a qualidade de vida que o povo carioca merece e tanto almeja. e antes que os do contra digam que nada irá mudar, que o dinheiro não chegará ao seu destino final, etc. e tal, advirto que, qualquer que seja o resultado, este será positivo para nossa cidade e para o nosso pais. o Rio vai estar sendo observado pelo mundo inteiro, 65.000 empregos diretos serão gerados e a cidade, quer acreditemos ou não, será beneficiada sim.

é um momento esplêndido, tem pré-sal, futebol e jogos olímpicos no fim do túnel para beneficiar essa cidade linda, essa cidade amada, essa cidade que merece recuperar o prestígio e a importância que sempre teve.

mirem-se no exemplo de barcelona, uma cidade que deixou de ser provinciana e atrasada e mudou para melhor, se transformando em uma das cidades mais bem cuidadas e com melhor qualidade de vida da europa a partir das olimpíadas.

é uma grande responsabilidade não há dúvidas, mas os desafios são os mais estimulantes que poderíamos desejar.

agora, se o Rio não se endireitar dessa vez, chamem nero que eu me mando com o meu amor pra mendes.

É NOSSA!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

our heroes





not enough words to say anything, really. one of those songs that make your day a perfect one. a marvellous delivery from a bloody great band.

cheers... now where the hell is my ciggy?

he is adored



A ansiedade e a expectativa que me cercavam diante da possibilidade de assistir ao show eram enormes. Fui na última hora por insistência de uma grande amiga (gracias Vanessa), que me dizia que, mesmo com ingressos praticamente esgotados, eu conseguiria entrar. Dito e feito, mesmo com um pouco de taquicardia, dei sorte e pude estar cara a cara com Mr. Ian Brown 20 anos depois de ter sido para sempre capturado pela música de um disco quase inacreditável, The Stone Roses.
Mágico seria uma palavra demasiado vulgar para tentar descrever o ambiente e o clima daquele show histórico no Razzmatazz, em Barcelona. Aos primeiros acordes de "I wanna be adored", o público simplesmente enlouqueceu e pude vislumbrar o que devem ter sido os primeiros shows no Hacienda em Manchester, back in 1987.
Um show catársico, um set list clássico, um vocalista transformado em um gigante no palco e um carioca em estado de êxtase. Realmente arrebatador.
Ian se considera um cara sensível na entrevista abaixo (e de muito bom senso), depois de tão bons serviços prestados ao universo da música pop, quem sou para dizer que não. Confiram na íntegra:
You split up with the Stone Roses in 1996. Do you get tired of still being asked about a reunion?
It doesn't eat me up, but it's not my favourite subject. I've been solo for 11 years now. My Way is my sixth album. Some of the kids who discovered me from my F.E.A.R. record, or one of the U.N.K.L.E. tunes, have said, "I don't even like the Roses; I love your solo stuff." I buzz off that. I'm happy about the Roses, I'm happy I did it. I'm happy about that album, that 20 years later it still gets lauded.
So why do you veto the thought of a reunion?
All good things come to an end. At the time, it was about the spirit of the band, that gang mentality, you against the world. How can we recreate that 13, 14 years later when most of us haven't seen each other for that time?
Have you forgiven John Squire for quitting the band by phone?
It's all way in the past. He made a big mistake and he probably knows that. I don't think he needs me to rub his nose into the dirt. He probably thought, "I'll go and form this band, the Seahorses, and go around the world and everyone will love us and say what a genius I am." He didn't care what happened to me. I put my head down and got on with it and I'm still making music.
After the band split up, there was a break before you brought out your solo stuff. What kind of a time was that for you?

It was hard. I was skint and I had to move back to my mum and dad's house, back into the room I shared with my brother when I was a kid. I kept getting people on the streets telling me that they loved me: it didn't mean anything to me because I was still borrowing tenners off my pensioner father to go and get some chicken.

What's your best Roses memory?
Going to Japan for the first time. We'd done five years on the dole and then eight or nine months later we were in Tokyo having kids going crazy to the tunes we'd been working on. It was an unbelievable feeling.
And the worst?
Walking into John's [Squire] room and seeing him with another delivery of cocaine in a big pile on his table. It's 11 in the morning and he's snorting lines of cocaine and I'm thinking, "Shit, is that what we are now? Do you have to take coke at 11 in the morning just so that you can come up with a guitar line? I thought we were against all that. I thought we were the real article. If he could have seen himself when he was 15, doing that, he'd have been horrified.

You have this image of being a big druggie.
Because of my cheekbones, people think I'm a crackhead. When the Roses first came out, the early reviews used to call me simian. I had to look that up at the time. Then they used to call me androgenous. Then somewhere down the line, through all the Madchester thing, it became, "He's a crackhead." I've never even tried crack, I've never taken heroin. I didn't start smoking weed until I was 22.
You've got this whole image that goes with your swagger, but you're actually quite gentle.
Everyone in Manchester walks like that. I am gentle. I think nearly everyone that makes music is sensitive – I don't care how hard they pretend they are. I met Johnny Rotten last year and he's nothing like his public persona. I know Liam [Gallagher] to be like that as well. He's a really sensitive guy.
Tony Wilson said Liam Gallagher learned everything from you.

Liam told me that himself. He was 16 when he came to see me live and he said that's what set him on his path.
What do you think about Oasis's split?

They've had a hard life, the Oasis brothers. They've done really well to be semi-normal. It's always sad when your dirty linen is brought out in public. You'll never find a Manchester band slagging off another Manchester band, but within each Manchester band, people will rip each other apart; Mondays, Smiths, New Order, Roses, Oasis. No one will slag each other off, but inside the band, they'll rip each other to death.

 

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